A Olga Ri – startup de venda de saladas por delivery – acaba de levantar R$ 30 milhões em rodada que vai financiar a expansão da marca, com a abertura de novas dark kitchens e de seu primeiro restaurante no modelo tradicional. A startup já opera cinco dark kitchens e faturou R$ 21 milhões no ano passado.
Com a capitalização, o plano dos fundadores — os irmãos Bruno e Cristina Sindicic — é abrir mais 12 unidades nos próximos 18 a 24 meses, entre dark kitchens e restaurantes. A Olga Ri quer entrar no Rio de Janeiro e ampliar sua presença em São Paulo.
Atualmente, a startup gerencia 40 mil pedidos por mês, que são entregues por uma equipe própria de motoboys. As vendas são feitas tanto por canais próprios (aplicativo e site) quanto pelos marketplaces (Rappi e iFood).
A rodada de investimento foi liderada pela Kaszek, além de family offices das famílias Sirostky e Jereissati, entre outros investidores.
Nextron recebe aporte de R$ 11 milhões
Há poucos dias comentamos aqui o aporte da SolFácil, que atua no setor de energia solar. Ontem um novo movimento confirmou o bom momento das empresas que operam com energia limpa. A Nextron, que opera como intermediária para levar energia elétrica de fontes renováveis ao consumidor final, anunciou um aporte de R$ 11,5 milhões.
A startup oferece energia elétrica como um plano de assinatura, permitindo que a energia limpa saia das distribuidoras e chegue ao local de consumo sem custos adicionais ou a necessidade de instalação de placas solares. Atualmente a Nextron tem como parceiras duas usinas fotovoltaicas (uma no MS e outra no RJ) e distribuidoras como Enel, Energista e Neoenergia. Até dezembro a companhia espera ter usinas de pelo menos dez estados.
A empresa faz parte do promissor mercado das climate techs, que receberam US$ 87,5 bilhões de investimentos globalmente somando o 2º semestre de 2020 e o 1º de 2021, de acordo com uma pesquisa da consultoria PwC.
“A Nextron surge como uma solução eficiente que ainda não existe no mercado. As usinas geram a energia e nós cuidamos de todo o resto – operação, pós-venda, gestão e prospecção dos clientes B2B e B2C”, diz ao Startups o cofundador Ivo Pitanguy.
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A fintech MOVA – especializada em avaliações de crédito para transações financeiras – foi comprada ontem pela companhia inglesa Experian, dona da Serasa. O negócio foi fechado por R$ 40 milhões. Em seu site, a fintech diz que já fechou 35 mil contratos e intermediou mais de R$ 550 milhões em operações.
Em comunicado, a Experian disse que, de modo geral, PMEs não são atendidas por crédito acessível no Brasil, e a MOVA tem tido sucesso ao explorar este mercado. Além disso, a startup tem muito potencial de integração com outros serviços B2B da Experian, diz a nota.
Em outubro do ano passado, a Serasa Experian comprou a fintech PagueVeloz e, por meio da divisão de VC Experian Ventures, o grupo também investiu na PayHop e na agrotech Traive.
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