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Supera Turismo une associações e empresas em prol da retomada

“Hoje é o dia do restart do turismo”, cravou Aldo Leone, da Agaxtur, no lançamento oficial do Movimento Supera Turismo, que aconteceu na segunda-feira, 1 de junho (Para mais informações, acesse também o perfil do Movimento no Instagram). A iniciativa que uniu outras empresas como Tour House e Pomptur e associações como Abav, Abracorp, Braztoa, Aviesp, Avirrp, Air Tkt e Clia Brasil, tem o objetivo de estimular a retomada do setor no país que já representou 8% do PIB. No site estão disponíveis materiais abertos como cards para redes sociais com fotos de pontos turísticos brasileiros.  

“É um movimento do trade. Um espaço aberto, coletivo e inclusivo. É como se fosse uma bancada livre democrática” – Aldo Leone

Embora seja um movimento independente, as entidades contam que estão em contato diariamente com os governos em todas as instâncias. “É um movimento privado, mas obviamente teremos que atuar de forma alinhada, especialmente em relação aos protocolos de higiene”, diz a vice-presidente da Braztoa, Marina Figueiredo,  

Em abril, as vendas do segmento de turismo de negócios encolheram 92% em comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas de turismo de lazer caíram 90%. Os dados são da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) e da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). 

Embora cientes de que a retomada será lenta, os organizadores do movimento acreditam que este é o momento de informar os consumidores sobre os cuidados que as empresas estão tomando para evitar a disseminação do novo coronavírus, para que os turistas se sintam mais confortáveis em voltar a viajar. “Pretendemos restabelecer a confiança com toda a segurança que o momento exige”, diz Carlos Prado, presidente do conselho de administração da Abracorp. 

Para ele, a demanda que será mais rapidamente retomada serão as escapadas para hotéis próximos aos grandes centros. E certamente, a preferência será pelas rodovias.  

“O turismo doméstico será o foco agora e os voos mais curtos. A demanda pelo turismo internacional será a última a se recuperar” – Carlos Prado

Questionado sobre possíveis promoções de passagens, Carlos acredita que os custos da implementação dos protocolos de higiene vão influenciar diretamente nos preços. “As companhias aéreas estão com muitas aeronaves no chão. Então, os preços vão acompanhar a demanda, não tem muito segredo”.  

Texto: Luana Dalmolin

Imagem: Divulgação

 

 

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