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Startups exploram cheiros no metaverso

Com a “onda do metaverso” desencadeada nos últimos meses, muitas startups vêm testando e desenvolvendo soluções de Realidade Virtual envolvendo áudio e vídeo. Mas e o cheiro? Reportagem da FastCompany mostra algumas empresas que estão explorando as possibilidades de integrar odores a ambientes virtuais.

A americana OVR Technology está desenvolvendo um cartucho chamado ION, que pode ser acoplado a óculos virtuais. O acessório tem conexão Bluetooth e carrega nove compostos químicos. Estes elementos podem ser combinados para exalar mais de 100 odores. A empresa espera ter um produto no mercado já ano que vem, voltado a princípio para uso em games. 

Enquanto isso, a tecnologia já é usada em alguns tipos de terapia. Uma das clientes da empresa, uma clínica de Nova York usa a solução da OVR para simular cheiros de florestas em conjunto com simulações relaxantes de Realidade Virtual. 

Com uma tecnologia diferente, o estudante de PhD americano Jas Brooks criou um aparelho que fica sobre o nariz e emite sinais elétricos especificamente criados para “enganar” o cérebro. O cérebro “entende” os sinais elétricos como odores. A FastCompany cita ainda empresas como OW Smell e Olorama como startups que também apostam no “cheiro virtual”.

A reportagem, porém, alerta que há um grande cemitério de empresas que apostaram nesse nicho, mas ficaram pelo caminho. Um dos motivos é que, pelo menos até agora, essas tecnologias não têm despertado interesse econômico. “São tecnologias interessantes, mas ainda não amadureceram como modelo de negócio”, diz à revista a investidora Christina Ku, da Docomo Ventures. 

Os 10 maiores fundos de VC da América Latina

Apesar do ritmo de aportes ter dado uma esfriada recentemente (especialmente no Brasil), é inegável que os últimos anos representaram um boom quando se trata de injeção de dinheiro em novos negócios. Para ilustrar esse movimento, a PitchBook fez uma lista com os dez fundos de VC mais ativos no mercado latino-americano, levando em consideração o número de aportes realizados desde 2017. Confira abaixo a lista:

Bossanova – O fundo paulistano fundado pelos investidores João Kepler e Pierre Schurmann lidera no volume de investimentos (269)

monashees – Um dos fundos de maior tradição no mercado nacional, a monashees desde 2017 já participou em 212 investimentos. Entre as investidas de destaque estão Loft e Méliuz.

Kaszek – Representando a Argentina, a Kaszek também carrega consigo tradição no setor, com 200 aportes realizados desde 2017. Nubank e Gympass fazem parte do portifólio.

HBS Angels – Mais um fundo brasileiro, conta com 170 investimentos realizados.

Angel Ventures Mexico – Tem foco em startups iniciantes, com 156 investimentos realizados.

Canary – Outro fundo brasileiro, investe em startups em rodadas de pré-seed até série A, acumulando 151 deals nos últimos 5 anos. 

Spectra Investimentos – Com 100 aportes, 21 saídas e uma média de US$ 9 milhões investidos por rodada, tem em sua carteira startups como Addi, fintech de soluções “compre agora, pague depois”, e a proptech La Haus.

Magma Partners – Fundo chileno com 99 deals concretizados.

Mindset Ventures – Mais um fundo brasileiro, com cerca de 80 aportes realizados, incluindo a badalada e valorizada fintech Brex e a Turing, plataforma de contratação remota de desenvolvedores.
DOMO Invest – Fechando a lista, outro fundo brasileiro. Desde 2017, a DOMO já assinou 80 cheques.

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Lightrock está chegando

Os dez fundos citados acima devem ganhar em breve a companhia de uma gestora de peso. A britânica Lightrock concluiu a captação de US$ 300 milhões para a criação de um fundo direcionado a investimentos em empresas na América Latina.

Com US$ 3 bilhões de ativos sob gestão em 14 países, a estratégia da empresa é ampliar sua exposição na região onde já tem recursos aplicados em startups como a colombiana Tul, a chilena Betterfly e brasileira Dock.

À Bloomberg Línea, Marcos Wilson Pereira, Managing Partner e Head da Lightrock na América Latina diz que cerca de 80% dos recursos serão direcionados ao Brasil e o restante para os demais países da região. 

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