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CVC está na moda

Há poucos dias comentamos por aqui sobre a aposta da Dasa em um hub de inovação para estreitar laços com startups. Ontem, outra grande companhia anunciou iniciativa semelhante, na forma de um fundo de Corporate Venture Capital (CVC). A Lojas Renner oficializou a criação do RX Ventures, um fundo direcionado a apoiar startups que atuem na área de moda e lifestyle.

O fundo começa com R$ 155 milhões disponíveis para investimentos em cerca de dez empresas, segundo a Renner. A prioridade vai para os segmentos de varejo e moda, e-commerce e marketplace, fintechs e logtechs. Além das soluções e modelos de negócio, os critérios para alocação dos recursos incluirão o comprometimento das startups com boas práticas ESG. 

A Renner acompanha uma tendência já observada no mercado, na qual grandes e já estabelecidas companhias apostam nos CVCs como forma de investir em startups early-stage. Além da já mencionada Dasa, Locaweb e Totvs são algumas grandes empresas que anunciaram CVCs nos últimos meses.

Contabilizei levanta R$ 320 milhões

Mais um dia, mais um cheque milionário para uma startup brasileira. Desta vez foi a Contabilizei, que recebeu um aporte de R$ 320 milhões. O investimento foi liderado pelo conhecido Softbank Latin America Fund.

A rodada chega no momento em que a Contabilizei vem ampliando seus serviços digitais de contabilidade para PMEs – incluindo aspectos como conta corrente e gestão de plano de saúde – e também os pontos de contato com seus clientes. Recentemente a companhia abriu duas lojas físicas, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, para fazer atendimentos e tirar dúvidas. O plano é seguir nessa rota de expansão, abrindo mais 5 ou 6 lojas nos próximos 6 meses.

Dobrando de tamanho todos os anos, a Contabilizei pretende manter o ritmo em 2022. Com 900 pessoas na equipe, o plano é chegar a algo em torno de 1,4 mil até o fim do ano.

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Accessrun, de identidade digital e controle de acesso, negocia aporte de R$ 5 milhões para iniciar ofensiva comercial e se consolidar como a “Sem parar de gente”, diz o CEO Donato Cardoso.

Govtechs avançam (aos poucos)

O Estado brasileiro (infelizmente) é conhecido pelo excesso de burocracia e lentidão. Porém, aos poucos, startups que trabalham neste setor ajudam a melhorar essa situação. Uma reportagem do LABS mostra que a maioria das govtechs trabalha com soluções voltadas para corrigir ineficiências da gestão pública.

O país tem hoje 135 startups dedicadas integralmente ou parcialmente ao setor público, segundo o BrazilLab, hub de inovação voltado para startups que desenvolvem soluções para o setor público. Nos últimos dois anos, essas empresas atraíram R$ 48 milhões em investimentos. O valor é baixo quando comparado a fintechs, HRtechs e outros setores. Mas algumas mudanças na legislação brasileira começam a deixar o setor mais interessante para investidores.

O Marco Legal da Startups, aprovado no ano passado, derrubou algumas burocracias e deixou processos de licitação mais flexíveis e favorável a iniciativas inovadoras. Porém, as empresas do setor ainda notam desconhecimento e resistência em muitas autoridades públicas. “Os prefeitos ainda chegam desconfortáveis para conversar (com as startups). Eles não sabem como funciona. Existe a legislação, mas o passo a passo para a adoção de soluções inovadoras ainda não está claro na cabeça de muitos deles”, afirma ao LABS Diogo Cantão, CEO da Dome Ventures, consultoria e corporate venture builder de govtechs.

Segundo Diogo, o que realmente ajuda no processo é o entendimento de que é preciso reduzir custos e aumentar a eficiência da máquina pública. “Um gestor de startup tem de mostrar para o gestor público que, se ele digitalizar ou automatizar um processo, pode economizar uma boa parte de sua arrecadação”, exemplifica.

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