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Compartilhamento de dados, uma agenda muito positiva

Transformação digital é pauta da Alelo desde 2017. Com a pandemia, a empresa pôs os dados sobre consumidores e mercado no centro da sua estratégia. “No fim do dia o que as pessoas querem é consumir com mais inteligência. E o que os lojistas querem é ver os clientes nas suas lojas com mais precisão. Conectar essas duas pontas é a nossa grande missão, e o uso de dados cria uma agenda muito positiva.”

A frase é do diretor de Estratégia Digital, Marketing e Negócios da Alelo, Márcio Alencar. Ele se refere à tarefa de cruzar os dados de milhões de usuários dos serviços da companhia numa determinada região e transformá-los em informação estratégica para os negócios de um restaurante ou uma mercearia, por exemplo, dentro de uma lógica de aquisição de clientes.

No fim do ano, a Alelo criou dois novos produtos, o Mais Clientes e o Painel Meu Negócio, que permitem personalizar a oferta para o consumidor e dar previsibilidade para o lojista. Para isso, a companhia investiu pesado na criação de um data lake dos mais robustos. A explosão de dados, coletados e processados pela Alelo, orienta as empresas clientes no processo de tomada de decisões.  

O compartilhamento dos dados é um paradoxo no presente. Quem dispõe das informações de mercado tem uma inteligência que faz a diferença nos negócios e tende a guardá-las para si. A Alelo, porém, está oferecendo os dados para seus parceiros.  Ao adquirir um de seus serviços, o cliente passa a ter uma visão dinâmica do negócio dele, em relação à região em que atua. Assim a Alelo se posiciona como uma companhia focada em dados. Dados de que seus clientes necessitam para tomar suas decisões estratégicas. 

Uso de séries históricas permite antecipar (e evitar) perda de clientes 

Uma frente na qual essa estratégia é visível são os Índices Fipe e Alelo, que medem o movimento em restaurantes e supermercados. A empresa publica mensalmente esses relatórios, em parceria com a Fipe, desde 2020 para ajudar o varejo a entender o comportamento dos consumidores durante a pandemia da Covid-19. Essas informações servem para apoiar o varejo no processo de retomada e (re)abertura de lojas, por exemplo.  Agora, com esses novos produtos, a Alelo utiliza toda sua inteligência de dados para oferecer informações aos estabelecimentos comerciais parceiros, dando capacidade para que possam extrair insights de movimentos dos seus clientes e agir preventivamente ao detectar, por exemplo, dados relacionados aos concorrentes. Aqui vale lembrar que as duas soluções respeitam na íntegra a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

Esta já é uma segunda onda dentro do processo de transformação digital que na Alelo teve início em 2017, algo raro em empresas brasileiras. Entre os principais investimentos para a aceleração digital estão um data lake de ponta para coleta, processamento e armazenagem de dados, infraestrutura de TI atualizada e recrutamento de pessoal num segmento ultra demandado.  Quando uma companhia investe pesado em dados e inteligência de mercado, na maioria das vezes está em busca de soluções para problemas próprios. No caso da Alelo, o modelo é de consultoria, com serviços que injetam agilidade e criam possibilidades novas para clientes que, de outro modo, não teriam escala para obter esse tipo de informação de forma mais simples e rápida.

Venda presencial ganha força 

Quanto mais dados tem sobre seu negócio, em comparação ao seu entorno, melhor o lojista pode fazer promoções ou criar campanhas de incentivo de modo relevante e estratégico, transformando informações em insights de negócios. Indicadores ajudam a gerir de estoques a expectativas de vendas. 

Do delivery ao table service 

Se a informação sobre o comportamento do consumidor está disponível, o estabelecimento tem condições de demonstrar flexibilidade para adaptar-se ao modelo de consumo em ascensão, como o serviço à mesa, que começa a recuperar o espaço perdido para o delivery.  A Alelo prevê que essa evolução continuará e se movimenta para ajudar restaurantes a responder ao modelo de consumo triplo: delivery, take away e table service.    

A capacidade de responder mais rapidamente à mudança de comportamento dos consumidores traz um benefício enorme para os negócios. “Esse é um desafio muito grande para o varejo alimentar, especialmente em tempos de pandemia”, observa Alencar. “Ele está muito dependente do delivery, e as empresas de entrega têm uma prática de preços muito altos”, completa ele. 

Uma nova maneira de pensar refeições fora de casa 

Operar na plataforma de pedidos da Alelo, o Pede Pronto, não significa apenas operar fora dos aplicativos de entrega. Na definição de Alencar, trata-se de um app que dá mais alternativas ao usuário, com taxas muito menores para o lojista. É uma nova maneira de pensar refeições fora de casa. Na prática, significa criar um modelo híbrido, adaptado às necessidades de cada consumidor, que pode ser a entrega toda remota ou uma combinação de delivery, take away e table service, aproveitando a infraestrutura já existente nos restaurantes. 

A solução híbrida funciona melhor quando o estabelecimento tem acesso aos dados da clientela e faz o gerenciamento num modelo de serviço que integra o consumo no local com o externo, com muito mais eficiência. Ele consegue adequar-se ao que faz mais sentido para o momento de cada consumidor. 

O híbrido captura as vantagens de cada modelo, em cada situação. Logo, nos próximos meses, pavimentará o caminho para uma volta forte do modelo de table service, enquanto parte do consumo ainda será no modelo de delivery.

Experiências sem fricção em todo canal 

A aceleração da transformação digital trazida pela pandemia aumentou a necessidade de modernizar também o ambiente físico, criando experiências igualmente sem fricção em todo canal, sem elevar a complexidade da gestão. Garantindo, por exemplo, que o consumidor seja (re)conhecido em qualquer canal e receba as ofertas e promoções certas.

Para atender a esta demanda, a Alelo criou um portfólio de produtos de nova geração, como o Painel Meu Negócio e o Mais Clientes, que se adaptam às necessidades de estabelecimentos e usuários. Como o investimento sempre está ligado à operação de venda do estabelecimento (custo de aquisição de clientes), o consumidor ou usuário sempre é beneficiado e não tem custo com isso. 

A Alelo é responsável pela introdução do cartão plástico no lugar do voucher de papel existente no mercado brasileiro até 2003. Sua estrutura conta com um laboratório de inovação que estuda megatendências, busca interseções delas com dores dos clientes e desenvolve soluções – sejam novas soluções de pagamento para os usuários ou ofertas personalizadas e promoções sob medida para lojistas, sempre com respeito à lei geral de proteção de dados.  

Tecnologia aplicada 

No fim, o que a Alelo se propõe a fazer é, usando as tecnologias instaladas na sua plataforma, dar aos estabelecimentos clientes a capacidade de vender com mais margem, fidelizando o consumidor por meio da personalização. 

“Fidelização tem a ver com preço, tem a ver com qualidade e tem a ver com reconhecimento”, afirma Márcio Alencar. “Mais do que nunca, as pessoas querem ser reconhecidas. Sejam as pessoas mais simples, sejam as mais sofisticadas. E reconhecimento é um diferencial que a gente pode oferecer.” 

Repórter: Alexandre Teixeira 

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