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Uma relação complicada

“Você tem que cuidar de você, do outro lado e entender se não vai funcionar”. Não, não é um conselho de psicólogo sobre relacionamentos amorosos. Mas sim a abordagem de Bonnie Rose – líder da aceleradora de startups da Disney – sobre a relação entre grandes corporações e startups. Bonnie foi uma das palestrantes de um painel sobre este assunto realizado no SXSW, maior festival de inovação do mundo, realizado em Austin (EUA).

Bonnie explicou que a Disney tem expectativas muito altas para startups de seu programa, e em alguns casos a relação não funciona. “Se sua empresa ainda está em estágio muito inicial e não consegue acompanhar os ciclos, talvez não seja o melhor momento. Se você não consegue acompanhar, a corporação não consegue continuar. É baita comprometimento de tempo, energia e recursos nessa parceria”, explicou.

Como exemplo de uma startup que deu certo, Bonnie citou a Sphero, especializada em robôs. Os líderes da empresa tiveram uma reunião com o então CEO da Disney, Bob Iger, e o executivo sugeriu a criação de um robô do BB-8, da franquia Star Wars, que se tornou um dos brinquedos mais vendidos da companhia. 

Um consenso dos especialistas da mesa-redonda – que incluiu ainda executivos do Walmart e Oracle – é que, a fim de ter sucesso em um aporte ou aquisição, os donos de startups devem apresentar a solução a um problema da empresa, compreender o jargão do seu possível investidor e ter claros seu propósito e meta.

Ao mesmo tempo, eles recomendaram tomar cuidado para não supor que as soluções possam resolver todos os problemas e acabar propondo mudanças muito radicais. “É preciso reconhecer que há valor histórico na corporação”, afirmou Kendra Tatarsky, da Touchdown Ventures.

Indústria 4.0 na Amazônia

A destruição da Amazônia é assunto que tem preocupado muitos setores da sociedade não só no Brasil, mas também no exterior. Em breve, um projeto criado por dois irmãos para tentar evitar essa triste tendência deve começar a funcionar.

O objetivo do Amazônia 4.0 é capacitar comunidades locais para que explorem os recursos naturais de forma sustentável — e com uma maior geração de renda — para que seja mais rentável manter a floresta em pé. Em de vender frutos e sementes em seu estado natural, o programa pretende agregar valor à produção por meio de fábricas inteligentes instaladas dentro da floresta.

As fábricas são modulares, podendo ser ampliadas ou mesmo desmontadas sem deixar rastros na floresta. Elas estão sendo projetadas para abrigar o estado da arte em termos de linha de produção, como impressoras 3D para a produção de embalagens e soluções sustentáveis para tratamento de água e autogeração de energia.

De maio até o fim do ano, os protótipos das fábricas serão levados para quatro comunidades do Pará. Na primeira fase do projeto, o foco será a produção de chocolate a partir do cacau e do cupuaçu, mas as biofábricas podem ser adaptadas para outras cadeias de produção, como castanha, açaí, óleos de buriti e tucumã ou mesmo pescados.

“Queremos dar ferramentas para que as comunidades possam aprender a lidar com as novas tecnologias e estimulá-las a usar o seus conhecimentos para criar produtos com uma personalidade local”, diz ao Globo Ismael Nobre, biólogo responsável pelo projeto ao lado do irmão Carlos. “É um modelo alternativo de ter a floresta conservada, mas sem decretar a pobreza das comunidades: ao contrário, trazendo riqueza e desenvolvimento”, afirma.

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Emeritus chega ao Brasil

Especializada em cursos online para executivos, a edtech indiana Emeritus prepara sua chegada ao Brasil, informa o Valor. Depois de cinco meses de preparação, a executiva Andrea Mansano vai lançar hoje a versão brasileira do Emeritus Enterprise – a vertical de cursos executivos formatados para companhias – em almoço com 60 executivos de RH em São Paulo. 

Fundada em 2015, a Emeritus chega ao Brasil turbinada por um recente aporte de US$ 650 milhões, liderado pelo Softbank. Sediada em Mumbai, a edtech já há alguns anos atua globalmente. Os EUA respondem por 36% das vendas, enquanto a Índia faz 12% do faturamento e Europa e América Latina (sobretudo o México) contribuem com 15% cada.

A startup conta com uma equipe grande para preparar os cursos — o que inclui tradução, tutorial e suporte. No mundo, são mais de 2,3 mil funcionários, dos quais quase 500 ficam no México.

Para atrair as companhias brasileiras para a plataforma, a Emeritus conta com o gabarito das universidades parceiras. São quase 300 cursos no portfólio de 70 universidades parceiras, incluindo nomes badalados como Harvard, Wharton, Insead e MIT. No Brasil, o Insper foi o primeiro a integrar a plataforma.

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