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Suspense na Netflix

Já há algum tempo muitos analistas vinham alertando para um futuro difícil para a Netflix. Pioneira no streaming, a empresa passou a ter forte concorrência de dois anos para cá e, diferentemente de seus rivais, não possui um megaconglomerado por trás de seu negócio. 

E o alerta vermelho foi ligado ontem, quando as ações da empresa caíram cerca de 30% em um dia após o anúncio de que a Netflix perdeu assinantes pela primeira vez em 10 anos. No primeiro tri deste ano, foram 200 mil assinantes a menos, contra uma previsão de aumento de 2,5 milhões de usuários. 

A empresa culpou em parte a guerra na Ucrânia, já que o cancelamento do serviço na Rússia resultou em 700 mil assinantes a menos. Ainda assim, o resultado veio bem abaixo do esperado pelo mercado.

As ações da Netflix já haviam caído cerca de 40% neste ano, em meio a previsões sombrias sobre o futuro da empresa. Mais do que o número de assinantes, analistas estão preocupados com o modelo de negócio

Muitos especialistas na área de streaming avaliam que o modelo da Netflix, baseado apenas em receita de assinantes, não é viável no longo prazo, mediante aos altíssimos custos de produção de filmes e séries. A HBO Max, por exemplo, já oferece nos EUA uma assinatura mais barata, mas com publicidade. E a Disney estuda modelo semelhante.

Durante o call com acionistas, executivos da Netflix disseram que também pretendem entrar no modelo apoiado por anúncios, mas isso só deve ocorrer no próximo ano. 

Floki recebe aporte de R$ 50 milhões

Em operação há cerca de dois anos, a Floki anunciou nesta semana um aporte seed de R$ 50 milhões, informa o Startups. A startup tem uma plataforma que usa IA para ajudar pequenos bares e restaurantes a automatizar suas compras

Com uma assinatura mensal a partir de R$ 150, a plataforma conta com mais de 8 mil produtos. O foco são itens que restaurantes precisam comprar com uma frequência mensal, de alface a produtos de limpeza. O serviço atende algumas centenas de clientes, entre bares, restaurantes, dark kitchens e dark stores, localizados no estado de São Paulo.

Segundo a companhia, os estabelecimentos no Brasil gastam cerca de duas horas por dia em conversas e cotações com fornecedores, ou lidando com erros na entrega de pedidos. “É uma transação muito complexa, que envolve de 100 a 200 produtos a cada semana e 10 a 30 fornecedores. Tem que encontrar quem vende, no melhor preço e com qualidade de entrega e produto. São muitas variáveis que devem ser olhadas com cuidado”, explica ao Startups Luigi Rodrigues, cofundador da Floki.

Segundo o empreendedor, a plataforma permite entender a compra do cliente e dar dicas para o negócio. “Por exemplo, vemos que vários restaurantes de uma mesma região estão substituindo uma marca por outra, e isso pode servir para um de nossos clientes. Outra opção é sugerir que ele compre estoque para mais dias, para acessar um fornecedor mais barato”, afirma Luigi.

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aMORA e InstaCasa, startups do setor imobiliário, anunciam aportes

Diferentemente de outros segmentos, a construção de imóveis, principalmente residenciais, manteve sua força durante a pandemia e o mercado continua aquecido. Nesta semana, duas startups que trabalham neste setor anunciaram aportes.

A aMORA, startup que ajuda a financiar imóveis residenciais, fechou sua primeira  captação no valor de US$ 3,2 milhões, em rodada liderada pelo Global Founders Capital. 

No modelo de negócio da aMORA, o cliente escolhe o imóvel em que deseja morar e dá 5% de entrada, bem menos que os 20% de um financiamento bancário convencional. A aMORA avalia a residência e completa a compra com os 95% restantes do valor do imóvel. O cliente se muda, reforma o espaço (caso queira) e pode decidir, em até 3 anos, se quer adquirir a propriedade.

Enquanto isso, ele paga uma mensalidade que será usada como reserva se decidir comprar o imóvel. Caso não goste de morar no local, o contrato é encerrado, assim como seria em uma negociação de aluguel. Atualmente, a empresa trabalha com apartamentos e casas em condomínios fechados ou vilas, todos na região metropolitana de São Paulo.

Já a InstaCasa recebeu um aporte de R$ 15 milhões, liderado pela G5 Partners. A empresa usa soluções de Realidade Virtual e Aumentada para ajudar pessoas a ver como ficarão suas casas em lotes ainda vazios, e assim facilitar a venda dos terrenos. 

A solução da startup permite que corretores apresentem as possibilidades do terreno, respeitando dimensões e declives. Além disso, a plataforma mostra questões como restrições legais de zoneamento ou regulamento construtivo. Com o dinheiro, a empresa se prepara para escalar a operação, por meio da oferta de crédito para o financiamento da construção de casas. 

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