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“Se o propósito não for organizado, as pessoas não vão se engajar”

Como romper o ciclo vicioso que emperra e joga para baixo a produtividade de um grande número de empresas? “Comece por você mesmo, porque muitos processos negativos podem ser impostos, mas eles costumam também ser autoimpostos”, comparou Marcio Fernandes, em sua apresentação sobre organização de recursos humanos no Facilities Lab realizado pelo Experience Club na sexta-feira, 12.04, na Casa Charlô, em São Paulo.

Ex-CEO da Elektro e eleito melhor CEO na visão dos próprios funcionários em ranking da revista Você S/A, Fernandes é atualmente consultor e escritor dos best-sellers “Felicidade dá Lucro” e “O Fim do Círculo Vicioso”. Considerado um dos maiores especialistas em questões motivacionais, Fernandes falou a mais de 100 líderes de Facilities sobre os processos que podem construir uma cultura de engajamento nas organizações.

“Quando você não pode se emocionar no trabalho, vai querer ir logo embora para ser feliz em casa”.[autor]Marcio Fernandes[/autor]

Para o consultor, a primeira coisa que o líder deve ter é a capacidade de identificar os problemas e ter a humildade de fazer a mudança. “Não é confortável assumir esse papel, mas quem consegue superar o ego vai mudar de nível”.

Em seguida, é muito importante criar um processo convergente e estruturado, baseado em um interesse genuíno. “O propósito em si não vai segurar as pessoas na sua empresa ou torná-las mais engajadas, se não for bem entendido e estruturado”, acrescenta Fernandes.

Para isso, é preciso criar modelos muito bem definidos, sinceros e transparentes para tornar essa mudança de cultura para todo mundo. “De um lado você precisa que a pessoa seja o agente da sua própria mudança de postura. De outro a empresa precisa abraçar os objetivos dessa mudança. Mais adiante, as duas partes vão convergir e criar uma cultura mais positiva e colaborativa”.

É o que o autor define sendo o modo “como”. Segundo ele, o “quê” pode vir da matriz da companhia no exterior, ou do acionista, mas a execução será do gestor da equipe. Em sua experiência profissional, Fernandes estimula os líderes assumir esse papel de mudança por um propósito maior de espírito colaborativo no trabalho.

“Se não vale fazer a pena pela sua carreira, ou pela empresa, certamente valerá pelas pessoas que você terá ajudado”.

Texto: Arnaldo Comin

Foto: Marcos Mesquita/Experience Club

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