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Quatro aprendizados para se reinventar em tempos de crise

Como manter o foco e gerar novas receitas em tempos imprevisíveis? Para o Chief Creative Officer da Accenture Eco Moliterno o momento é, antes de mais nada, de resgate e de identificar o essencial. “Estamos vivendo a ruptura de duas eras: do excesso para a essência. Na hora de se comunicar você [a marca] deve resgatar a sua verdade”, reforça Eco.

Com as demandas reais das pessoas no centro da inovação, as lideranças mais agregadoras são mais eficientes, de acordo com o publicitário, que durante 15 anos atuou em agências de propaganda. “O modelo top-down é impositivo e não tem mais espaço neste novo mundo”.

Em entrevista ao Experience Club, o CCO da Accenture destaca quatro aprendizados para inovar em meio às incertezas do momento. Confira trechos da entrevista.

1- Era da Essência – “O propósito passa a ser mais importante e as marcas têm de repensar a verdade que elas representam, gerando mais valor para as empresas. Estamos vivendo uma ruptura entre duas eras: da era do excesso para a da essência. Na hora de se comunicar e na forma de trabalhar é importante ter só o essencial”.

2- Traquejo digital – “Quem ainda não tinha o B2C, não tem mais dúvida que precisa fazer. A aceleração em função da pandemia norteou as demandas das empresas e dos consumidores. O cliente teve de se adaptar a este novo modelo e quem não tinha traquejo com o mundo digital agora não tem opção”.

3- Times ecléticos – “De um lado, a experiência dos profissionais mais velhos. De outro, o lado prático, funcional e moderno dos mais jovens. Ter um time preparado para juntar estas duas jornadas traz uma solução matadora para o negócio, que todo mundo está buscando. Quem conseguir fechar esta equação, juntar pessoas diferentes, oferece melhor experiência para o consumidor que está na outra ponta”.

4- Liderança agregadora – Para ilustrar este ponto, Eco Moliterno faz referência aos modelos grego e romano. O jeito de comandar dos romanos era top-down e impositivo. “Eu sou a palavra final”. Já os gregos aprendiam com a cultura local. “Os romanos queriam mudar o mundo. Os gregos queriam ser mudados pelo mundo. Os líderes têm que entender isso: faça com que o mundo das pessoas te mude como líder e você vai criar uma conexão maior com elas”.

Texto: Andrea Martins
Imagem: Divulgação

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