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Guia de sobrevivência: seja relevante e gere valor compartilhado

Se há uma percepção comum é a de que o mundo não será mais o mesmo pós-pandemia. “A mãe terra está nos mandando um grande recado sobre a insustentabilidade de nossas vidas. O que estamos sentindo na pele é doloroso, mas pode ser um ganho em termos de aprendizado sobre outras formas de viver”. É o que pensa Lourenço Bustani, da consultoria de inovação Mandalah. Ele participou da LIVE O Redesign do Mundo coordenada pelo Experience Club, nesta terça-feira, dia 12 de maio, ao lado de Fred Gelli, da Tátil Design. 

Para Fred, a inspiração para um novo modelo está na própria natureza.

“Quanto mais diverso o ecossistema, mais resiliente ele é, mais espaço para a inovação. Todo processo de evolução se dá quando você tem uma mudança de contexto que te desafia. O desconforto gera o impulso criativo” – Fred Gelli

A seguir destacamos dois pontos que, na opinião dos debatedores, são fundamentais neste momento. 

NOVOS MODELOS. “O modelo que nos trouxe até aqui não nos levará para o futuro. A premissa do crescimento infinito é falsa e contraria a natureza”, reflete Fred. Em um exercício do que seria este novo mundo, Lourenço aposta na construção de uma agenda comum global. Uma forma de fazer isso é buscar mecanismos de diálogos e de coleta de experiências que possam ser analisadas e servir de base para a construção de políticas públicas comuns. Ou seja, usar os vínculos interdependentes a nosso favor, otimizando os recursos e alavancando os princípios da abundância. Desenhar um sistema que seja de fato representativo da pluralidade do planeta.

“O momento revela a força transformadora tanto do egoísmo quanto do altruísmo. Quando somos altruístas, criamos as bases para uma vida mais sustentável, inclusiva e justa” – Lourenço Bustani 

O PAPEL DAS MARCAS

As empresas precisam conhecer a fundo os seus clientes, atender as demandas e estar próximo. Neste momento, isso se significa se solidarizar com a realidade nua e crua na qual as pessoas estão vivendo. “Estamos num vácuo de liderança que é dramático. As empresas precisam preencher este vácuo. Entender o que está acontecendo nos bastidores”. Lourenço sugere que as empresas destinem parte de suas verbas de publicidade para projetos que ajudem a achatar a curva de crescimento da pandemia. Para Fred, as marcas que já estavam no caminho de desenhar posições mais relevantes, estão se saindo melhor neste momento. “As marcas precisam assumir o protagonismo na construção do futuro”. Ou seja, se a marca quiser continuar viva, ela precisa ser relevante e assumir seu papel na geração de lucro compartilhado. 

Texto: Luana Dalmolin

Imagem: Experience Club. 

 

 

 

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