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Como evitar a armadilha da "ilusão da inovação"

“Prioridade não tem plural. Estratégia é dizer não”. Essas são palavras de Pedro Waengertner, cofundador da ACE Startups, ditas hoje pela manhã para um público de 140 líderes de finanças de grandes companhias no Fórum CFO Club realizado pelo Experience Club em 6 e 7 de junho no Sofitel Jequitimar Guarujá.

Pedro falou sobre a cultura de inovação dentro das empresas, sobretudo da aproximação entre elas e o universo de startups. “Essa relação só faz sentido quando conectada à estratégia do negócio”. Referência no assunto, ele é categórico ao dizer que se não houver clareza do que se espera do processo de inovação, o que sobra é perfumaria. Para ele, muitas empresa gastam energia demais no processo e caem na “ilusão da novação”.

“Fazer workshop com post it não garante a inovação, mas sim a implementação da estratégia no dia seguinte”. Para extrair os melhores resultados da dobradinha empresa-startup em termos de valor para os negócios, ele dividiu algumas “regras de ouro”.

1.       Ter um parceiro. Ter apoio de alguém que “fale a língua” e conheça as startups.

2.       Estratégia. Saber o que esperar e quais são as métricas de sucesso.

3.       Esteira ágil. Startups têm ritmos diferentes. Por isso, é preciso criar regras próprias, com menos burocracias e processos.

4.       Liderança. Toda iniciativa de inovação só funciona com o envolvimento do C-Level da empresa.

5.       Expectativas. É preciso ter consciência da limitação das startups e não apostar todas as fichas nelas para inovar.

6.       Branding. Se o objetivo é criar uma imagem de inovação, não se deve esperar resultados concretos da iniciativa.

7.       Governança. Ideias isoladas dificilmente resolvem desafios de inovação. A empresa deve se adaptar ao novo mindset.

Texto: Luana Dalmolin

Imagens: Marcos Mesquita/Experience Club e Unsplash

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