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Como ensinar o cérebro a nos levar aonde queremos

Por Ricardo Natale

Semana passada realizamos mais uma edição do Experience Lab, o nosso laboratório de tendências, onde trazemos pessoas que estão inovando e trazendo novas tecnologias ou novas visões para nos ajudar a gerir nossas empresas de uma maneira diferente, melhor.

E uma das minhas convidadas neste evento foi a Flavia Faugeres. Executiva com grande experiência no mercado, ela já foi CMO da Burger King e CEO da BRF e, em 2017, buscando uma mudança de carreira, resolveu investir todo o conhecimento acumulado na criação da Learn to Fly, startup de psicologia e educação. A Learn to Fly usa técnicas socioemocionais, ferramentas de mentoria e autoconhecimento para ajudar as pessoas a estimular o cérebro e criar novas atitudes e novos hábitos. Ferramenta que pode ser muito útil na gestão de equipes.

Flavia citou estudos – e ela sabe o que diz, pois passou os últimos dois anos em um programa acadêmico sobre Impacto Social, em Harvard – e mostrou que podemos, sim, aprender não apenas skills técnicos e de gestão mas também a mudar os nossos pensamentos e ações.

Compartilho com vocês 10 insights que resumem a palestra da Flavia Faugeres no Experience Lab.

1 – Aprendemos desde cedo que o sucesso leva à felicidade. Mas é o contrário. É quando a gente se coloca num lugar de felicidade que chegamos ao sucesso.

2 – Existem três tipos de estresse e nem sempre ele é negativo: o estresse positivo, que nos faz avançar, lutar por alguma coisa; o tolerável, como um divórcio, uma morte, que é forte, mas de curta duração; e o estresse duradouro, que é toxico e realmente faz mal.

3 – Pesquisa Gallup com mais de 68 mil trabalhadores em 140 países mostrou que 60% deles estão emocionalmente desconectados do trabalho e 19% se sentem miseráveis no momento.

4 – É função da liderança ajudar essas pessoas. Criar uma visão, inspirar e motivar as pessoas em direção a essa visão, construir time.

5 – Precisamos criar relacionamentos mais significativos. Acelerar a nossa rede de apoio no trabalho, especialmente para ajudar os mais jovens a se desenvolver.

6 – Valores e propósitos são coisas diferentes. Valor é o que é importante pra nós. Propósito é como a gente expressa esses valores, as pequenas coisas.

7 – Não somos naturalmente empáticos. Mas o nosso cérebro é muito plástico e podemos aprender a nos tornarmos mais empáticos e a sermos mais felizes.

8 – Ensinar o cérebro a ter competência socioemocional e liderança é exatamente igual a fazer exercício físico. A repetição de uma ação se torna um hábito. Podemos treinar o cérebro imaginando uma ação e um resultado.

9 – Temos muito espaço de intervenção com psicologia positiva. Usar nosso cérebro para que ele nos ajude a chegar aonde queremos.

10 – Temos que estimular o nosso cérebro a encontrar novos caminhos, novos pensamentos e novas atitudes. Novos hábitos. E com essas mudanças a gente pode começar a ser a nossa melhor versão.

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