A Clubbi – startup que ajuda mercadinhos de bairro a comprarem melhor seus estoques – acaba de levantar R$ 62 milhões numa rodada que vai financiar sua expansão comercial e o lançamento de uma vertical de crédito, informa o Brazil Journal.
A startup tem uma plataforma B2B que faz a ponte entre fornecedores e pequenos mercados, oferecendo cerca de 8 mil produtos. A empresa atende 2,5 mil pequenos varejistas no Rio e em Salvador e espera chegar a 7 mil até o final do ano com a entrada em outras cidades.
A Clubbi aposta em um mercado total de 400 mil lojinhas de bairro espalhadas pelo País, que respondem por 35% de todas as vendas do varejo. Há, portanto, grande potencial de crescimento para a empresa.
“A principal dor desses mercadinhos é que falta capital e espaço na prateleira para garantir estoque. Eles operam com estoque baixo e não têm uma boa organização do abastecimento, o que resulta em perda de vendas,” diz ao Brazil Journal Marcos Adler, cofundador da startup.
Além de aprimorar sua plataforma de estoque, a Clubbi entrará no mercado de crédito, inicialmente oferecendo prazos maiores e parcelamento para compras.
Tencent Games começa partida no Brasil
A Tencent Games – divisão de jogos da big tech chinesa Tencent – está prestes a montar sua operação no Brasil, informa o Neofeed. A empresa é uma das maiores do mundo na área de games e tem faturamento anual na casa de US$ 32 bilhões. O conglomerado chinês Tencent é dono do superapp WeChat, que na China funciona como chat, meio de pagamentos e acesso a serviços como delivery e caronas, entre outras funções.
Segundo o Neofeed, o movimento faz parte da estratégia da empresa para ampliar suas operações internacionais e fugir das restrições impostas recentemente pelo governo chinês.
No ano passado, a China criou novas regras para menores de 18 anos, limitando a quantidade de tempo que podem gastar em games online a três horas por semana. A medida foi justificada como “necessária para combater o vício em jogos”. A nova lei obviamente impacta o negócio da Tencent Games, que tem 75% de sua receita vinda da China.
Ao entrar no Brasil, a companhia passará a distribuir diretamente seus jogos no País e cobrar em reais. “Faz toda diferença ter uma equipe local por conta da velocidade de tomar decisões. As empresas tech que querem se expandir seriamente em um mercado precisam de gente no País”, diz ao Neofeed uma fonte envolvida na operação.
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Healthtechs em alta
Startups do setor de saúde têm se destacado nos últimos dois anos. E este bom momento deve continuar, segundo estudo realizado pela PwC e pela Liga Ventures – responsáveis pela plataforma Startup Scanner.
Publicado pela Exame, o estudo mostra que entre 2021 e 2022, os investimentos e M&As no setor somaram R$ 1,79 bilhão em 36 acordos monitorados. Cerca de 61% desse montante foi direcionado ao Gympass.
No último ano, segundo o estudo, as cinco categorias com maior quantidade de aportes foram: bem-estar físico e mental (por causa dos aportes no Gympass), prontuário, prescrição e triagem (9% do total investido), exames e diagnósticos (6,14%) e saúde no trabalho (5,6%).
“O mercado de saúde é um ecossistema por natureza descentralizado. Com o apetite de companhias por entender cada vez mais o consumidor, ganha força a necessidade de reunir um número de dados cada vez maior sobre os pacientes. E isso as healthtechs conseguem trazer”, diz Bruno Porto, sócio e líder do setor de saúde da PwC Brasil.
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