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As 7 leis da inteligência artificial para empresas

“Inteligência artificial é um dos assuntos mais falados e menos conhecidos da atualidade, poucos sabem exatamente o que está acontecendo”, resumiu a autora e especialista Martha Gabriel em sua apresentação no Fórum CFO Club. Professora da PUC-SP e Insper e autora de best-sellers como “Marketing na Era Digital” e “Eu, você e os Robôs”, Martha destacou a dificuldade que as organizações estão encontrando para entender – e aplicar – a inteligência artificial em seus negócios.

Falando para 140 líderes de finanças de grandes companhias no fórum realizado pelo Experience Club em 6 e 7 de junho no Sofitel Jequitimar Guarujá, Martha enfatizou como a automação vai dominar os processos e os modelos de negócios das empresas.

“O medíocre empoderado com a melhor tecnologia é mais eficiente que o mais talentoso com uma tecnologia ruim”.

A seguir, o Experience Club lista os principais pensamentos da autora voltados aos negócios, nesta série de 7 leis da inteligência artificial nas empresas:   

1-Qualidade de dados em primeiro lugar. Todo projeto de AI bem-sucedido precisa começar com uma profunda depuração, limpeza e organização de dados. “Sem boas estatísticas, você não consegue aplicar com eficiência ferramentas importantes de AI, como machine learning, por exemplo”.

2-Quanto mais dados, melhor. A AI fica cada vez mais eficiente com o aumento do volume de dados para interpretar e associar.

3-O futuro vem antes do presente. Novos imputs tecnológicos estão produzindo inovação de maneira mais acelerada. As empresas – e lideranças – precisam investir mais tempo traçando cenário e se interessando por temas como futurismo. “O bug do milênio não aconteceu porque nós traçamos cenários e antecipamos o que poderia acontecer”. 

4-Preocupe-se com o todo, não com o operacional. Empresas com pouca maturidade em AI investem nas soluções táticas ou em tecnologias muito específicas. Empresas mais maduras tentam enxergar as grandes questões que vão impactar no futuro do negócio. “Muitas companhias estão investindo em pequenos processos, que são penduricalhos apenas, caso não existe uma visão integrada por trás dessas iniciativas”.

5-O mercado não vai te esperar. Empresas de alta performance usam 2,5 vezes mais AI dos que as empresas de baixo desempenho.

6-Defina objetivos claros. Não ter estratégia de negócio é o terceiro principal motivos para as empresas não investirem em AI, depois da falta de budget ou preocupação com privacidade de dados de clientes.

7-Tudo que puder ser automatizado, será. O papel do humano será a liderança. Pensar os próximos passos do negócio e tomar decisões com base na emoção, ética e empatia.

Texto: Arnaldo Comin

Imagens: Marcos Mesquita/Experience Club e Unsplash 

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