O atual cenário de aversão ao risco tem derrubado as cotações de criptmoedas. Mas um dos maiores fundos de gestão do mundo aparentemente considera que este é o melhor momento para apostar neste segmento.
A Andreessen Horowitz, uma das referências em investimento no Vale do Silício, anunciou um fundo de US$ 4,5 bilhões voltado para aportes em startups que trabalham com cripto. O volume de capital faz com que esse seja o maior fundo já criado para investir em criptoativos. Com a nova iniciativa, a AH eleva seu investimento total no setor para mais de US$ 7,6 bilhões.
O fundo chega em um momento em que o mercado de criptomoedas enfrenta uma baixa que já conhecida como “inverno cripto”. Moeda digital mais conhecida e negociada, a bitcoin viu seu valor unitário diminuir mais de 38% desde o começo do ano.
Entretanto, para a AH, a expectativa é de que depois deste momento ruim venham os frutos do investimento. Em nota, Chris Dixon, sócio-gerente e fundador do braço cripto da Andreessen, acredita que o mercado esteja se aproximando de uma nova “era de ouro” para o setor.
Correndo por fora
Quando se fala em qual empresa poderá ter maior domínio em aplicações de Realidade Aumentada, os nomes mais citados costumam ser das Big Tech: Apple, Meta/Facebook e Google. Mas uma empresa de menor porte também quer entrar nessa briga.
É a Niantic, responsável pelo game Pokémon Go, disparado o título de RA de maior sucesso até o momento. Nesta semana, a empresa anunciou uma série de ferramentas para encorpar sua plataforma de RA. Uma delas é uma espécie de “mapa virtual do mundo”, que permite que desenvolvedores vinculem objetos virtuais a um local.
Com a ferramenta, um desenvolvedor pode, por exemplo, “esconder” um tesouro virtual em um determinado local de uma cidade. O mapa já nasce com cerca de 30 mil locais mapeados, e será ampliado nos próximos meses. Além do mapa, a empresa anunciou um novo ambiente virtual, chamado de Campfire. Ele será um ponto de partida para oferecer games e aplicativos de RA baseados na plataforma da empresa.
Com essa e outras novidades, a Niantic passa a oferecer uma alternativa às plataformas de desenvolvimento das Big Tech. A vasta experiência da empresa com aplicações de RA pode ajudar o estúdio de games a competir pra valer com as gigantes do setor.
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Brasil em alta
A participação de estrangeiros nos aportes em startups do Brasil cresceu neste ano, na comparação com igual período de 2021, segundo levantamento do Distrito. O dado é particularmente importante quando se leva em conta o atual cenário macroeconômico de maior aversão a risco dos últimos meses.
Segundo o estudo, investidores não residentes participaram de 39% das 238 rodadas de aportes em startups brasileiras de janeiro a abril, ante 33% em igual etapa do ano passado. Estados Unidos, Alemanha e Japão são os países com mais gestoras investindo em startups do país.
Só o SoftBank participou de rodadas que somaram 28% dos US$ 9,4 bilhões captados. No ano passado, o fundo japonês liderou cinco rodadas que criaram unicórnios – MadeiraMadeira, Unico, Mercado Bitcoin, Merama e frete.com. Os setores mais buscados nos primeiros meses deste ano por fundos estrangeiros foram fintechs (26% das rodadas), retailtechs (12%) e healthtechs (10%), afirma o levantamento.
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