Otimização e redução dos custos operacionais, ciclos de compras mais eficientes e agilidade na logística se tornaram estratégicas
A corrida pela digitalização e automação dos processos operacionais tem alavancado o planejamento integrado das empresas, permitindo que as tomadas de decisão sejam cada vez mais estratégicas e baseadas em dados inteligentes.
Neste contexto, as áreas de Procurement e Supply Chain ganharam expressiva relevância na liderança das organizações, principalmente após a criticidade dos desafios que surgiram após a pandemia.
Otimização e redução dos custos operacionais, ciclos de compras mais eficientes e agilidade na logística se tornaram demandas estratégicas decisivas para o sucesso dos negócios.
Confira quatro boas práticas para levar sua empresa a ser resiliente e mais eficiente frente à complexidade do mercado.
1) Dados estruturados para a gestão eficiente de gastos
O mundo atual é extremamente dinâmico e as empresas precisam ser capazes de tomar decisões de forma rápida, avaliando o impacto da ação em toda a cadeia produtiva. Nesse quesito, a área de Compras passa a ser essencial no processo. Para isso, empresas que tenham dados estruturados e processos bem desenhados conseguem se mover com mais agilidade em momentos adversos.
Esse era o desafio de Daniel Pontieri quando assumiu em 2019 a posição de Diretor de Indirect Procurement do Grupo NC, que engloba empresas do segmento farmacêutico, de private equity e de biotecnologia. Quando entrou na empresa, a área de Compras era essencialmente analógica e a tecnologia foi um dos pilares para a mudança. O executivo também teve que criar uma nova estrutura, atualizar as políticas e processos e capacitar a equipe.
“Fizemos uma pesquisa de soluções P2P (Procurement-to-Pay) e adotamos a da Coupa, porque ela é customizável e tem um módulo de implementação quick win, que permite fazer negociações eletrônicas na ferramenta mesmo durante o processo de integração aos nossos sistemas. Tínhamos o desafio de implementar a solução em três unidades de negócio e integrar com dois ERPs distintos”, conta Daniel. O payback do investimento veio em apenas nove meses. Hoje o Grupo transaciona mais de 60 mil pedidos de compra, com mais de 15 mil fornecedores.
Segundo o executivo, com a adoção da ferramenta, a área reduziu processos de negociação que demoravam cerca de um mês para apenas cinco dias. “Agora vamos evoluir para uma atuação mais estratégica da equipe e dar suporte à meta de crescimento do Grupo, que irá dobrar de tamanho até 2024”, conta. Com os dados estruturados e processos bem-definidos, o executivo pretende agora ampliar a análise das categorias de compras para avaliar oportunidades de redução de gastos e se tornar uma área ainda mais estratégica para o crescimento da companhia.
2) Cenários Preditivos para tomada de decisão
A pandemia escancarou desafios inusitados para as empresas, especialmente os relacionados à logística e distribuição. As organizações que já usavam ferramentas tecnológicas para visualizar cenários preditivos de curto e médio prazos conseguiram tomar decisões de forma muito mais rápida e estratégica em meio aos cenários complexos do mercado – e navegaram de forma mais segura em suas decisões.
A Copagaz, líder de distribuição de GLP em território nacional, usou a solução de P2P da Coupa para consolidar os sistemas de gestão da empresa – que havia recentemente comprado a Liquigás – e consolidar os dados para gerar os cenários preditivos para tomada de decisão.
“Eles foram fundamentais para apoiar as decisões dos comitês de calibração que criamos na pandemia para diversas frentes: Capex, Receita, Pessoas e Investimentos”, conta Agnaldo Inojosa, vice-presidente de operações da Copagaz e Liquigás.
3) Planejamento Integrado para responder às oportunidades de negócio
Empresas de sucesso têm processos estruturados e integrados, que permitem que a alta gestão possa focar em oportunidades de mercado, novos modelos de negócio ou tecnologias inovadoras.
Estudo da McKinsey, Deloitte e BCG revela que 35% das empresas pesquisadas encontram falhas nos processos de planejamento integrado de vendas e operações (S&OP) e 75% enfrentam problemas na produção e entrega devido à ausência de tecnologia implementada em sua cadeia de valor.
“Antigamente, o planejamento das áreas era feito em silos, de forma isolada. Com a adoção de tecnologias e ferramentas, a alta direção pode tomar decisões avaliando o impacto em toda a cadeia”, avalia Ivan Jancikic, vice-presidente de serviços e engajamento para América Latina na Coupa.
De acordo com Ivan, a próxima onda das ferramentas de apoio à tomada de decisão, como a solução de BSM da Coupa, será a intensificação do uso de tecnologias como inteligência artificial para ampliar o aprendizado contínuo e gerar insights de negócio.
4) Colaboração e Comunidades para redução de custos e análise de risco
Em um mercado globalizado, as comunidades podem ser importantes referências para troca de melhores práticas entre empresas, além de um benchmark para fornecedores e prestadores de serviços para a organização. Podem ainda servir como espaço para compras coletivas de itens não-essenciais ao negócio.
A American Airlines e a United usaram a comunidade da Coupa para fazer uma compra coletiva de pneus a um custo mais eficiente. “O poder das comunidades está em reduzir custos e também em receber informações relevantes para decisões de impacto no negócio”, afirma Renato Brisola, vice-presidente e Gerente Geral América Latina da Coupa.
Pela plataforma da Coupa já foram feitas transações que somam mais de US$ 2 trilhões de dólares. Desta forma as empresas podem ter acesso a informações sobre a qualidade ou saúde financeira de um fornecedor, bem como analisar possíveis riscos ou questões de compliance relacionadas a terceiros.