Mark Zuckerberg já deixou claro em vários eventos recentes que tem planos ambiciosos para o metaverso e aplicações de Realidade Aumentada e Realidade Virtual. Em um deles, chegou até a praticar esgrima contra um holograma (imagem acima). A realidade para a Meta, no entanto, é que seus produtos para essa área ainda estão longe de chegar.
Em uma longa reportagem com fontes internas da empresa, o Verge mostra que, apesar da fortuna já investida para iniciar os projetos, a Meta ainda está longe de um acessório que possa ser produzido em massa.
De acordo com a reportagem, os primeiros óculos de RA da empresa, batizados internamente de Project Nazare, só devem chegar em 2024. Fontes da empresa dizem ao Verge que a ideia é que eles funcionem de forma independente de smartphones, uma forma de diminuir a influência de Google e Apple nos aplicativos e serviços da Meta. Os óculos devem vir com uma espécie de módulo similar a um smartphone, usado para dividir o processamento de aplicações mais pesadas.
A empresa já tem em seu roadmap versões mais sofisticadas dos óculos, que chegariam em 2026 e 2028. Pessoas ligadas ao projeto dizem que Zuckerberg quer ter seu próprio “momento iPhone”, criando algo revolucionário, posicionando novamente sua companhia como inovadora e deixando para trás de vez as polêmicas e críticas direcionadas ao Facebook.
Analistas consultados pelo Verge veem os planos de Zuck com cautela. Até agora, nenhum modelo de óculos de RA ou RV se tornou realmente popular, e este tipo de acessório normalmente é restrito a nichos como games ou aplicações industriais. Os mesmos especialistas, no entanto, reconhecem que estas tecnologias possuem grande potencial e devem ter maior adoção nos próximos anos.
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JP Morgan aposta alto no futuro do escritório
A cidade de Nova York vai receber nos próximos anos a maior torre de escritórios do mundo já projetada para um mundo pós-covid, informa a FastCompany. O JP Morgan vai construir uma nova torre de 60 andares para 14 mil funcionários na Park Avenue, uma das mais elegantes da cidade.
O projeto arquitetônico foi elaborado a partir das mudanças no ambiente de trabalho desencadeadas pela pandemia. Os espaços de bem-estar para funcionários foram projetados com a consultoria do renomado “guru do bem-estar” Deepak Chopra e incluirão salas de yoga, academias e circuitos de ciclismo, além de espaços para cuidados de bebês, meditação e práticas religiosas.
O prédio seguirá ainda as melhores práticas de sustentabilidade e será 100% elétrico, ou seja, sem uso de gás para cozinhas ou aquecimento. Na parte de ventilação, a torre usará mais ar externo do que a atual média do mercado e contará com um sofisticado sistema de filtros para eliminar impurezas. Já os vidros terão sistema automatizado para bloquear ou liberar a quantidade adequada de luz solar, de acordo com a hora e o clima.
A torre será construída no local de outro prédio, e boa parte dos materiais da construção anterior será reaproveitada, segundo o JP Morgan. A construção deve começar nos próximos meses, mas o prazo para conclusão não foi divulgado.
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