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China impõe regras duras para IA

A internet da China – maior do mundo em número de usuários – passará por uma grande mudança a partir de março. No dia 1º do mês que vem entra em vigor a ampla nova lei de regulação de algoritmos e Inteligência Artificial do país. De modo geral, a nova lei limita radicalmente o uso de dados pessoais para sugestão de conteúdos e oferecimento de preços diferenciados, entre outras ações. 

A nova lei deve impactar fortemente gigantes chinesas como DiDi (de apps de transporte), Tencent e Bytedance. Durante anos, essas empresas têm coletado gigantescas quantidades de dados pessoais para alimentar seus algoritmos de IA. Agora, terão que modificar seus apps e serviços para continuar atuando no país.

A nova legislação proíbe formalmente a criação de contas fake em redes sociais, falsificação de números de audiência e promoção de conteúdo considerado ‘viciante demais’, entre outros pontos. As empresas também estão proibidas de praticar preços diferentes com base em dados pessoais. Além disso, devem notificar usuários sobre uso de IA para recomendar conteúdo, além de obrigatoriamente darem a opção de opt-out.

Por um lado, alguns especialistas elogiaram a iniciativa do governo chinês de dar mais poder a seus cidadãos e conter a ‘máquina engolidora de dados’ das empresas. Por outro lado, muitos analistas veem as novas medidas como uma continuidade no plano do governo de ‘apertar o cerco’ contra as Big Techs do país.

Eles observam que a nova lei se aplica apenas às empresas. Ou seja, o governo continua livre para coletar dados dos cidadãos e usá-los como quiser, algo particularmente perigoso em um país com governo ditatorial e longo histórico de vigilância de cidadãos e repressão aos direitos humanos.

Os chineses estão chegando

A concorrência no e-commerce de moda deve aumentar nos próximos meses no Brasil. Isso porque a Shein – gigante chinesa da fast-fashion – está montando sua operação por aqui.Segundo o Neofeed, no fim do ano passado o fundador da empresa, Chris Xu, esteve no Brasil em uma série de reuniões com possíveis fornecedores de roupas nacionais. 

Ainda segundo o Neofeed, a Shein já assinou contratos de confidencialidade com dois fornecedores e no momento avalia se faz sentido produzir suas peças no Brasil. A companhia também está contratando funcionários para sua operação local.

O atrativo da Shein, além dos preços baixos das peças, é o que analistas chamam de “real time” fast-fashion. A varejista produz novas roupas em um ritmo alucinante, usando o pulso das redes sociais e um algoritmo que vasculha a internet para descobrir quais itens de moda estão sendo mais comentados pelos usuários.

Mesmo sem operação local, a gigante chinesa já fatura cerca de R$ 2 bilhões no Brasil por ano, de acordo com estimativas do BTG Pactual. Por isso, a provável chegada da companhia ao País joga pressão sobre nomes mais tradicionais, como C&A, Riachuelo e Renner.

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RH em alta

Em uma das maiores rodadas levantadas por startups da área de RH, a Sólides – HRtech com foco em pequenas e médias empresas – recebeu um aporte Série B de US$ 100 milhões (R$ 510 milhões) liderado pela Warburg Pincus, uma das principais gestoras de private equity dos Estados Unidos. 

Desde o seu início, em 2015, a Sólides tem as PMEs como foco e fornece uma plataforma completa de RH para estas companhias. “Vimos que tínhamos que oferecer uma solução completa para as PMEs porque elas geralmente não são administradas por pessoas com experiência em RH. Elas precisam de todo o suporte possível para otimizar seus negócios”, diz ao LABS disse Mônica Hauck, cofundadora e co-CEO da Sólides.

Atualmente, a HRtech conta com mais de 12 mil clientes no País. O mercado em potencial brasileiro para a solução da empresa é de cerca de 600 mil empresas, de acordo com a própria companhia. Os recursos serão usados para encorpar a plataforma e dar mais fôlego ao laboratório de Inteligência Artificial da startup.

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Curadoria e edição: André Cardozo

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