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Startup ganha apoio da Ikea para reformar moradias de baixa renda em São Paulo

Calcula-se que 40 milhões de pessoas no país vivam em moradias insalubres, com deficiências graves de umidade, ventilação e saneamento. Mirando o mercado de reforma residencial de baixa renda, nasceu em 2014 o programa Vivenda. O negócio consiste em oferecer pacotes para que o cliente possa, em até 15 dias, ter o projeto elaborado e a reforma pronta, pelo custo médio de R$ 5 mil. As soluções são embaladas em kits para banheiro, revestimento, ventilação e antiumidade.

Em 5 anos, eles já entregaram 1,6 mil kits e 3,8 mil pessoas foram atendidas, todas moradoras do bairro paulistano Jardim Ibirapuera e entorno. O negócio foi validado em três pilares: ter um produto viável, canal de vendas estabelecido (são duas lojas físicas no Jardim São Luiz e Campo Limpo) e financiamento. A Vivenda criou a primeira debênture de impacto social do Brasil e já movimenta R$ 1 milhão, com taxa de inadimplência em torno de 4%.

O negócio agora conquistou dois parceiros internacionais: a ONG Ashoka e a IKEA. “Nosso objetivo é virar uma plataforma para que todos os interessados possam operar as melhorias de forma descentralizada”, afirma o fundador Fernando Assad, que foi à Suécia para conhecer o centro de inovação da varejista de artigos para casa.

A ideia é transformar as lojas em um “centro de soluções do morar bem”, com o apoio de uma plataforma digital com apps de apoio técnico e conexão com arquitetos, pedreiros e lojistas.

MORAR BEM

Quem: Vivenda.

O quê: Negócio social de reforma habitacional para baixa renda.

Sócios: Fernando Assad (foto), Igiano Lima e Marcelo Coelho.

Resultados: 3,8 mil pessoas atendidas na periferia de SP.

Parcerias: ONG Ashoka e a rede de varejo sueca IKEA

Texto: Luana Dalmolin

Imagem: Luís Simione | Exerience Club

Publicado originalmente na Revista Experience Club nº22.

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