A sua organização tem coragem suficiente para enfrentar a verdadeira mudança? Para Roni Cunha Bueno, fundador da aceleradora Organica e autor do best-seller “Mude ou Morra”, junto ao sócio Renato Mendes, esse é princípio mais importante para a construção de negócios de crescimento acelerado.
Falando para 120 lideranças em gestão de pessoas no RH Lab realizado em 10 de outubro pelo Experience Club na Casa Charlô, em São Paulo, Bueno destacou como sua experiência acelerando empresas o fez identificar valores em comum dos empreendedores por trás dos negócios de maior sucesso. “Depois de dez anos trabalhando com startups, percebi que as empresas mais transformadoras tinham líderes com coragem para fazer as coisas de maneira diferente”, destacou.
Profissional com carreira bem-sucedida no mercado publicitário e diretor de marketing da Netshoes por cinco anos, o trabalho de Bueno acelerando novas empresas o levou a atender também companhias grandes a implementar processos profundos de mudanças cultural.
“A primeira parte da transformação digital de uma empresa é ter líderes corajosos”.
Para sintetizar seu pensamento, Bueno elencou uma relação de Seis princípios do líder corajoso. Confira:
1.Autoconhecimento. Saber o que te faz feliz e suas principais motivações e deficiências são importantes para criar uma relação de confiança com os colaboradores.
2.Conhecer a equipe. Acreditar em um modelo de liderança centrado nas pessoas.
3.Saber quem é o status quo. É muito importante ter clareza sobre aquilo que precisa ser mudado e ter a ousadia de enfrentar os obstáculos para essa transformação.
4.Gerenciar a equipe como uma comunidade. Trabalhar com espírito coletivo, entendendo as necessidades de cada cria uma relação muito mais forte e comprometida de todo o time.
5.Nunca voltar para a zona de conforto. O papel do líder é tirar todo mundo da posição passiva e buscar objetivos mais altos para toda a organização.
6.Zerar o ego. Saber escutar e ter humildade para aceitar outras opiniões. A maior lição é aprender com o erro e não dar mais importância a quem falhou.
Texto: Arnaldo Comin
Imagens: Marcos Mesquita e