Os dados já são um dos principais ativos de mercado. As cinco empresas mais valiosas do mundo são data-driven. O que gera valor a essas marcas é a capacidade de informações que elas são capazes de captar e armazenar. Mas os dados não vão substituir e atropelar o processo criativo, eles são um trampolim para a criatividade. É o que pensa o cientista de dados e um dos maiores analistas de tecnologia brasileiros, Ricardo Cappra, do Cappra Institute.
Cappra foi um dos convidados do Experience club para o Fórum de Inovação e Alta Performance, realizado nesta terça-feira, 24/11, e comandado pelo CEO Ricardo Natale.
O evento contou com os patrocinadores Master: Alelo, IBM, Softtek e Vivo Empresas.
Confira os principais insights de Ricardo Cappra.
- “A principal dor das empresas é fato de as pessoas não estarem preparadas para trabalhar com dados. Falta uma maturidade em relação a isso”.
- “Os dados vieram para substituir o feeling. O data-driven veio para estruturar o processo decisório, não para limitar a criatividade”.
- “Os dados, mesmo não estruturados, geram inovação e mudam o parâmetro de tomada de decisão de uma empresa”.
- “É preciso incluir no modelo preditivo das empresas os dados externos de mercado”.
- “O pensamento analítico deveria ser ensinado no ensino básico. Precisamos mudar a forma de olhar para os problemas”.
- “A AI será cada vez mais uma camada de serviço que vai chegar naturalmente no dia a dia”.
Texto: Juliana Destro
Imagens: Reprodução | Experience Club