São 20 milhões de refeições entregues por mês e prestes a superar a marca de 1 entrega por brasileiro ao ano. Em um ritmo de crescimento anual de 100%, o iFood, empresa brasileira de delivery de comida, tem a tecnologia em seu DNA. Diego Barreto, CFO do unicórnio brasileiro, foi enfático ao falar para um grupo de mais de 150 executivos no CFO Lab, do Experience Club, realizado em 7 de outubro, na Casa Charlô: “não podemos usar a inteligência humana para processos que podem ser robotizados”.
Ele contou que no time de Finanças da companhia há cientistas de dados focados no desenvolvimento de AI. Mais de 10% do time de finanças do iFood vem da tecnologia. E a razão disso é simples, como diz Diego. “A quantidade de dados, variáveis e correlações que podem impactar o seu negócio é tamanha que torna impossível para um ser humano sozinho fazer um bom trabalho, sem a ajuda de AI”.
Diego trouxe alguns exemplos de como isso tem sido aplicado na empresa. Desde abril deste ano, a área de Tecnologia junto com outras desenvolveu 5 robôs que cuidam de operações, como por exemplo lançamento de aplicações. O CFO também falou sobre a ausência de políticas da empresa. “As políticas existem basicamente para restringir o mau comportamento das pessoas. Se você precisa disso, talvez esteja contratando as pessoas da forma errada. Nós trabalhamos com o bom senso e temos um robô que faz uma varredura para identificar possíveis distorções”, finaliza.
Texto: Luana Dalmolin
Imagens: Marcos Mesquita | Experience Club e Divulgação
