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É hora de pensar na mobilidade humana

Nunca se falou tanto em Mobilidade Urbana no Brasil quanto hoje. “Mas e a mobilidade humana?”, questionou João Barbosa, co-fundador da Gympass, destaque do Fórum CEO Brasil realizado no Tivoli Ecoresort Praia do Forte (BA). O negócio fundado em 2012 no Brasil que se transformou no maior ecossistema de atividade física do mundo. Com 56 mil parceiros (de academias a escolas de dança) e operação em 14 países, a Gympass é um unicórnio brasileiro que sonha em tirar o brasileiro do sedentarismo.

A Gympass atua em um setor de alto potencial de negócios, mas com uma série de obstáculos que são os novos hábitos gerados na era da transformação digital. A vida em que quase tudo é possível a um clique parece empurrar o ser humano para o sedentarismo. “Hoje você pede comida e faz compras pelo celular, pode viajar pelo óculos 3D, dentre tantas outras possibilidades”, comenta Barbosa.

Hoje, apenas 5% da população brasileira é ativa. Número bem baixo em comparação aos Estados Unidos, onde esse percentual é de 20%.

Não por acaso, o sedentarismo se transformou em um problema ascendente no país. Baseada em tecnologia, a Gympass tem como meta promover atividade física em escala a todos, estejam eles onde estiverem. Essa democratização atende de executivos de alto escalão a funcionários públicos como garis e não se concentra apenas nas capitais e segundas cidades. Destinos longínquos também estão no radar da empresa, como a pequena Maracapanuí, a 25 minutos de barco de Manaus. Sim, lá tem uma academia parceira da Gympass.

Isso explica o convite da OMS (Organização Mundial da Saúde) para ajudar a combater o sedentarismo, o mal do século. “Hoje, o grande problema da sociedade não é o cigarro, mas o sedentarismo. A inatividade é o novo tabaco”, alerta.

Seu legado, nesse caso, é acabar com o sedentarismo. E incentivar as pessoas a se mexerem fazendo o que mais gostam. Afinal, 70% das pessoas desistem da academia nos três primeiros meses. Quando um amigo ou parente acompanha, a desistência cai pela metade.

Texto: Françoise Terzian

Imagens: Marcos Mesquita e Unsplash

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