A Cogna, maior grupo de educação do país, anunciou esta semana a criação de um hub de inovação e o lançamento de um marketplace B2C de cursos e soluções educacionais.
O Hubble Startup Studio, como é chamado o o hub de inovação, vai funcionar no modelo de venture builder, fornecendo recursos, não necessariamente financeiros, para que as startups se desenvolvam, como conhecimento técnico, acesso a mentores, grandes clientes e suporte jurídico e contábil, entre outras alternativas.
O projeto nasce já com 19 teses ativas de negócios lançadas por startups, em três linhas estratégicas. A primeira é a de educação, principal negócio do grupo; a segunda é a de áreas adjacentes e, a terceira, é dedicada a categorias futuras, que possam gerar soluções com potencial disruptivo no mercado.
“É uma estrutura não só para pensar e fomentar a inovação dentro e fora da companhia, mas também para nos conectarmos com o mercado e dar escala às soluções”, disse a diretora de inovação da Cogna, Gabriela Diuana, à Bloomberg Línea.
Já o marketplace, batizado Voomp, vinha sendo desenvolvido em outra frente de inovação aberta do grupo, junto com o Cubo. Ainda em estágio de MVP (Mínimo Produto Viável, na sigla em inglês), o projeto vai oferecer cursos de graduação, pós-graduação, idiomas e cursos livres.
Amazon em busca de vendedores
Em meio ao acirramento da disputa entre marketplaces no Brasil, com o crescimento da participação de empresas asiáticas, a Amazon decidiu reforçar o portfólio de serviços para atrair mais vendedores para a sua plataforma.
Vai começar estendendo para vendedores parceiros do Paraná e do Rio de Janeiro o serviço de “fulfillment”, que inclui desde o empacotamento até a entrega e o atendimento aos clientes finais. Até agora, a opção era restrito ao Estado de São Paulo.
Nas regiões Sul e Sudeste, no Distrito federal e nos Estados de Pernambuco, Ceará, Bahia e Mato Grosso do Sul, a empresa também vai passar a oferecer aos vendedores parceiros seu serviço de entrega aos clientes finais, chamado “Delivery by Amazon”.
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A TakeBlip, especializada em soluções para comércio eletrônico através de plataformas de mensagens como Whatsapp e Messenger, anunciou um novo aporte, de US$ 70 milhões. O investimento foi feito pela gestora americana Warburg Pincus, que já havia colocado US$ 100 milhões na startup brasileira, em uma rodada Série A na pandemia.
O dinheiro será usado na expansão internacional da empresa, com foco principalmente no mercado dos Estados Unidos, onde já atua. De acordo com Roberto Oliveira, fundador da startup, aquisições de outras empresas estão no radar.
O anúncio ganha relevância pela dimensão em um momento de retração do mercado, com investidores se mostrando mais exigentes em relação à viabilidade econômica das startups e as startups mais preocupadas em fazer caixa para sobreviver ao mercado menos líquido.
“Agora, a saúde financeira é bem mais relevante: você precisa ter uma boa proposta de valor, uma boa adoção de clientes, mas também boas margens e bons unit economics”, disse Marcelo Hein, chief strategy officer da Take Blip, ao Brazil Journal. “Temos crescido a taxas de 100% ao ano, e esperamos manter esse ritmo”.
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Curadoria e edição: Dubes Sônego
