Digital como forma de viver, mas sem perder a essência e a cultura da organização. Tempos de rever as prioridades e de união em prol de um senso de comunidade. Uma oportunidade de trabalhar na produtividade, competitividade e consciência social. Este foi o tom da LIVE desta quinta-feira (18.06), organizada pelo Experience Club. Nosso CEO Ricardo Natale recebeu os presidentes de conselhos de grandes empresas. Estiveram conosco Luiza Helena Trajano, da Magalu, Laercio Cosentino, da Totvs, e Horacio Lafer Piva, da Klabin. Confira alguns insights deste debate que teve patrocínio de Mercer, Home Agent e Medallia:
Luiza Helena Trajano – Magalu
1- “Neste momento, não tenho compromisso com acertar. Neste sentido sou muito startup. Vou errando e fazendo”.
2- “Vejo um censo de pertencimento e de comunidade em ascensão. Uma percepção de que se não for bom para todos, não será para ninguém”.
3- “A produtividade do digital foi tão importante que eu tenho medo de perder a cultura. E cultura não é feita sem a presença física”.
4- “O que vai mudar o país são as políticas públicas. Por isso, temos que ter propostas claras, capacidade de negociar e um grupo da sociedade civil forte para pressionar” .
Laercio Consentino – Totvs
1- “Não gosto da expressão ‘novo normal’. As coisas estão funcionando graças à tecnologia, mas também porque os relacionamentos existem. Vamos ter que reaprender com o contato humano, olho no olho”.
2- “O digital é uma forma de viver, não é um modelo de negócios. O papel das empresas é ajudar as pessoas a viver. Aquele que achar que o digital está na frente das pessoas, da cultura, vai perder”.
3- “O nosso papel como conselheiro não é enfiar a mão na massa, mas estar próximo do bolo, vendo como está crescendo, sendo distribuído e valorizando o que foi sucesso nas organizações”.
4- “Falamos muito em plano de poder, temos que mudar isso. Precisamos de uma definição de plano de país, refletir sobre o que queremos que o Brasil seja”.
Horacio Lafer Piva – Klabin
1- “O Brasil fez escolhas erradas do ponto de vista da política industrial. Os empresários no afã de defender seus mercados, criaram indústrias bem distribuídas em diversidade, mas que não alcançaram o grau de inovação necessário”.
2- “Temos que aproveitar este momento para fazer um orçamento base-zero e recomeçar. É uma oportunidade civilizatória para darmos um salto qualitativo e quantitativo”.
3- “A sociedade e empresariado perceberam que somos uma riqueza aprisionada numa desigualdade social. De alguma forma, vamos ter que adotar um capitalismo mais consciente”.
4- “Quem sabe possamos trabalhar na produtividade, competitividade e consciência social, numa perspectiva de um realismo esperançoso. Acho que dá pra fazer uma pequena limonada disso”.