O negócio se prepara para crescer com área de 22 mil m2 em Curitiba
“Quando estruturei a Badu Design vi que só a indústria têxtil desperdiçava mais de 170 mil toneladas de tecidos por ano”, conta a curitibana Ariane Santos, criadora da Badu. O negócio de impacto socioambiental atua por meio do design circular e upcycling utilizando resíduos de indústrias.
A empresa produz desde cadernos e agendas a bolsas, mochilas e brindes corporativos, sempre com tecidos reaproveitados, engajando e capacitando uma rede de mulheres de baixa renda, que hoje conta com mais de 400 microempreendedoras.
Desde sua criação, em 2013, a Badu já impactou mais de 1,4 mil mulheres. Elas passam por uma formação que trata de temas que vão desde o empreendedorismo, até questões ambientais como mudança climática e economia. “Não é simplesmente aprender a costurar uma peça. Elas entendem o que estão fazendo e o impacto do trabalho delas”, explica Ariane.
A empreendedora, que começou em um quarto ateliê e com uma rede de dez mulheres, prepara-se agora para a construção de um espaço maker de 22 mil m2 que será dedicado à produção de itens da Badu, além de ser um hub para oficinas, experimentação, residência e conscientização acerca do uso e transformação de resíduos tendo como norte a geração de impacto social, econômico e ambiental. Ou seja, ESG na veia.
O momento é de captação de recursos e a Badu já tem alguns investidores. Todo o projeto, desde a planta, será construído com resíduos e tecnologias limpas e renováveis. A ideia é que as indústrias invistam no espaço e na sua própria gestão de resíduos.
O trabalho com as empresas consiste em mapear a matriz de circularidade de cada uma delas. E a partir daí, os resíduos mapeados são transformados em outros produtos, o chamado upcycling, em um processo de cocriação e recomprados pela própria empresa, fechando a circularidade do processo.
Entre os próximos passos está a expansão da Badu para outros estados. São Paulo está entre os primeiros da lista. A Badu está estruturando projeto de formação de upcycling para mulheres no ABC Paulista que será bancado por um grupo de empresas.
Viver de Tranças: projeto já formou mais de 1,6 mil profissionais
No ensino médio, a mineira de Belo Horizonte Rafaela Xavier fez sua transição capilar. E este foi o ponto de virada de sua história e o que abriu portas para o que viria a ser a sua história empreendedora com o Viver de Tranças.
Foi durante a graduação de história pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que ela percebeu a oportunidade de atuar como trancista para garantir uma fonte de renda extra. A descoberta acabou também sendo objeto de suas pesquisas acadêmicas na faculdade. Por sugestão de uma cliente, lançou em 2019 um curso digital de formação de trancistas.
Hoje, o curso Viver de Tranças abre turmas para mais de 100 alunas e, até hoje, já preparou mais de 1,6 mil trancistas para o mercado.
Salve Favela: marketplace conecta serviços de empreendedores periféricos
Criada por Josiberto Lourenço, morador de Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo, o Salve Favela é um marketplace exclusivo para produtos e serviços de outros empreendedores periféricos.
Segundo o fundador, a ideia surgiu como uma forma de valorizar os empreendimentos periféricos oferecendo um lugar fora dos grandes marketplaces, garantindo dessa forma mais visibilidade.
A plataforma funciona como uma espécie de rede social para conectar empreendedores e moradores das favelas, além de disponibilizar cursos e mentorias gratuitos ou com baixo custo.
Há ainda a possibilidade de ser representante de vendas e conseguir renda extra com comissões.
Lojas Renner supera seu primeiro ciclo de metas ESG
A última edição do Índice Dow Jones de Sustentabilidade reconheceu a Lojas Renner como a varejista com a maior pontuação no mundo, com 80 pontos. O reconhecimento mostra o resultado do primeiro ciclo de metas ESG da empresa.
Em relação a 2017, a empresa reduziu em 35,4% suas emissões, e todo seu consumo de energia, incluindo prédios administrativos, lojas e centros de distribuição, é proveniente de fontes renováveis.
A varejista de moda Lojas Renner encerrou 2021 com 81,3% de seus produtos confeccionados com matérias-primas de menor impacto, como algodão e viscose certificados, poliamida biodegradável, fio reciclado, entre outros. Toda a cadeia de fornecedores de produtos têxteis possui certificação socioambiental.
Outra ação de destaque da agenda ESG é o projeto que resultou na inauguração das duas primeiras lojas circulares do varejo brasileiro, no Rio de Janeiro.
Série original da EXP mergulha no tema da igualdade racial dentro do mundo corporativo
Estreia em 1º de julho As Cores da Liderança, a nova série exclusiva da EXP. Uma imersão na realidade e nos aprendizados das principais vozes negras do mercado corporativo brasileiro.
Foram mais de 30 entrevistas com CEOs, altos executivos, empresários, jovens talentos e lideranças que estão avançando na agenda da igualdade racial dentro das empresas.
Um projeto que contou com a curadoria de Theo van der Loo e apresentação dos jornalistas Andrea Martins e Nivaldo Souza.
Acesse a página oficial da série, assista ao trailer oficial e baixe o Report Exclusivo “CEOs Negros Importam”.
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