Os gargalos na área de supply chain causados pela pandemia ainda são sentidos em todo o mundo. E a Amazon é provavelmente uma das companhias mais atingidas pelo problema. Para estimular a inovação na área de logística, a empresa anunciou nesta semana um fundo de US$ 1 bilhão.
O novo Amazon Industrial Innovation Fund poderá investir em companhias de todos os estágios de maturidade, segundo a empresa. O fundo deve privilegiar startups que usam IA, sistemas autônomos e IoT em áreas como gestão de estoque, transporte e entrega da última milha.
Ao anunciar o fundo, a Amazon já divulgou também as primeiras companhias que receberão apoio. Três delas (Agility Robotics, BionicHIVE e Mantis Robotics) operam na área de robótica aplicada a armazéns.
Além destas, o fundo investirá na Modjoul – de tecnologias vestíveis para evitar acidentes de trabalho – e Vimaan, que desenvolve tecnologias de visão computacional e IA para aprimorar gestão de estoque.
Nestlé renova aposta em startups
Criado em julho de 2021, o Panela é o programa de inovação aberta que tem reforçado a conexão da gigante Nestlé com o ecossistema de startups brasileiro. Em entrevista ao Startups, Carolina Falcoski, gerente de inovação aberta da companhia, deu detalhes sobre a próxima fase do programa, incluindo uma nova turma de startups.
Segundo a executiva, o Panela se engaja com startups de duas formas: a primeira é o conjunto de desafios que a Nestlé lança para o ecossistema, através de chamadas. Neste momento, a Nestlé está prestes a definir os temas a serem endereçados em seu primeiro desafio de 2022. Frentes a serem analisadas podem englobar temas como indústria 4.0, legaltech, agtech, supply chain e marketing. A empresa deve selecionar entre seis e oito startups.
Na segunda forma de atuação, a equipe do Panela atua junto aos departamentos da Nestlé com uma abordagem consultiva. “Todas as áreas podem nos acionar ao longo do ano e fazemos esta conexão com as startups. Ajudamos a área de negócio a encontrar o melhor parceiro para suas necessidades”, diz Carolina.
Carolina conta que o trabalho com startups trouxe uma nova mentalidade em relação a entrega de projetos na Nestlé. “Estamos super acostumados com grandes entregas e projetos, tudo muito glamouroso. O Panela vem para desconstruir a percepção do fazer pequeno”, pontua a executiva.
Para os próximos meses, os objetivos do Panela serão finalizar mais pilotos e escalar os que deram certo, além de continuar evangelizando a Nestlé sobre temas de inovação. “Queremos que as áreas que ainda não beberam da fonte da inovação aberta possam ter essa experiência, e que tenhamos que aumentar o time para conseguir promover mais conexões”, aponta Carolina.
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Rúmina capta R$ 25 milhões
Menos de seis meses após o início de suas atividades, a startup Rúmina anunciou nesta semana um aporte série A de R$ 25 milhões. A empresa aplica algoritmos de IA para monitorar fazendas e, a partir dos dados, ajudar agropecuários em decisões dos mais variados tipos, incluindo saúde dos animais e crédito financeiro.
A startup surgiu a partir da combinação de empresas relacionadas ao agronegócio do portfólio do fundo 10b. Na Rúmina, a 10b reuniu sob um mesmo guarda-chuva startups como OnFarm, Ideagri, Volutech e Rúmicash, a fintech da plataforma que já está oferecendo crédito para os produtores de leite. A combinação de todas essas plataformas em um único serviço foi um dos diferenciais valorizados pelos investidores.
A Rúmina tem uma base de dados que reúne informações de 7 mil fazendas, com 1,3 milhão de vacas. Com essa ampla cobertura, a startup desenvolveu uma IA que ajuda com insights para grandes laticínios (Danone e Vigor estão entre os clientes) e recomendações para os pecuaristas, além de fornecer e um sistema proprietário de score de crédito.
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