Os carros autônomos já são assunto constante há alguns anos entre aqueles que se interessam por mobilidade. Mas sobre as estradas do futuro pouco se ouve falar. Nos EUA, uma startup anunciou nesta semana um projeto pioneiro neste segmento ainda pouco explorado.
A Cavnue acaba de levantar US$ 130 milhões para iniciar o projeto de uma rede de estradas com recursos específicos para veículos autônomos e conectados.
As estradas (ilustração acima) terão pistas separadas para os veículos desse tipo, onde eles poderão circular sem terem que se envolver com carros comuns. Essas faixas especiais terão sensores para se comunicar com os veículos e enviar dados sobre trânsito, condições climáticas e obras nas estradas.
A Cavnue, que tem a Ford entre seus investidores, deve se beneficiar de uma recente lei de infraestrutura dos EUA, que prevê mais recursos para renovação e construção de estradas. O primeiro trecho da rede de estradas – usado para testar as tecnologias – terá cerca de 40 quilômetros e ficará nos arredores de Detroit.
Turbinada por aporte, Class chega ao Brasil
A startup Class, focada em ensino remoto, está prestes a desembarcar no Brasil. A empresa já atua em 50 países e no ano passado recebeu aportes no valor total de US$ 117 milhões em rodadas com participação do SoftBank e da Salesforce.
A Class tem uma série de ferramentas que complementam chamadas do Zoom, com foco em recursos para ensino. Por exemplo, é possível checar a lista de presença, avaliar rendimento e criar conversas privadas dentro da própria plataforma, sem trocar de aplicativo ou programa.
Em sua chegada ao Brasil, a Class pretende buscar como clientes as universidades que já adotam modelo híbrido de ensino. Também estão na mira da companhia americana instituições profissionalizantes como Senac e escolas de ensino primário.
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Startups brasileiras captam US$ 2,4 bi no ano
As startups brasileiras captaram US$ 2,3 bilhões em 238 rodadas até abril, segundo dados do Distrito. O valor representa ligeira queda em relação aos quatro primeiros meses de 2021, quando as startups captaram US$ 2,4 bilhões em 273 rodadas.
Como de costume, as fintechs são as líderes em investimento, com US$ 1,2 bilhão captado neste ano. Em segundo lugar estão as retailtechs, com US$ 281 milhões em aportes. O terceiro lugar do pódio ficou com as HRtechs, que somaram US$ 219 milhões em investimentos.
Entre as principais captações de abril se destacaram o investimento na startup de cibersegurança Unico, que recebeu US$ 100 milhões, e o aporte na retailtech Inventa, que recebeu uma rodada de US$ 55 milhões.
Para Gustavo Gierun, managing partner do Distrito, apesar da desaceleração em 2022, os dados não são um indicativo de crise. “É um processo natural, dado o cenário econômico global. Mas não vejo como uma crise, já que os investidores e empreendedores brasileiros pensam no longo prazo e estão acostumados com os ciclos da economia”, diz.
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