Conhecida por seu sistema de biometria e identidade digital, a Unico atraiu um dos maiores bancos do mundo para ser seu sócio. Oito meses depois de receber um aporte de R$ 625 milhões e conquistar o título de unicórnio brasileiro, a startup liderada por Diego Martins (acima) arrecadou mais US$ 100 milhões em um novo aporte, informa o Estadão. Com o investimento, o valor de mercado da Unico saltou para US$ 2,6 bilhões.
Esse montante coloca a companhia como a segunda empresa brasileira mais valiosa do segmento de SaaS. A Unico fica atrás somente da Totvs (US$ 4,7 bi) e à frente de nomes como CI&T (US$ 1,5 bi), VTEX e Locaweb (ambas com US$ 1,1 bi).
A rodada foi liderada pelo Goldman Sachs Asset Management. Além do tradicional banco americano, que terá um assento no conselho da empresa, os fundos SoftBank e General Atlantic participaram do aporte.
Uma parte do reforço de caixa deve ser usada para expandir dois produtos: o token biométrico – que permite pagamento por biometria facial e já em operação em varejistas como Havan e Pernambucanas – e a assinatura eletrônica com biometria.
A empresa deve reforçar também seus planos de expansão na América Latina, inicialmente no México e na Colômbia. Com isso, a meta é continuar com o crescimento acelerado em 2022. No ano passado, a Unico teve alta de 180% em sua receita e o número de funcionários mais do que triplicou e chegou a 1 mil.
Galena recebe aporte de US$ 16 milhões
Dois anos após sua fundação e um ano após entrar efetivamente em operação, a Galena, edtech que conecta estudantes de escolas públicas a grandes empresas, anunciou ontem seu segundo aporte. Desta vez o valor foi de US$ 16 milhões, informa o Startups.
Atualmente, a edtech tem um programa de capacitação gratuito de quatro meses, voltado a vendas e sucesso do cliente – uma demanda forte de empresas de vários segmentos. Nesse primeiro ano de atuação, a startup formou 400 profissionais, com alto índice de contratação por empresas como iFood, Nubank e XP.
O modelo de negócio da Galena está baseado no sucesso do programa. Isso porque, para participar da formação, um jovem não gasta nada. O pagamento só acontece se o estudante conseguir um emprego com salário acima de R$ 2 mil.
No lado das empresas contratantes também não há nenhum gasto imediato. Isso só ocorre se a pessoa contratada ficar no cargo por mais de três meses. “O compromisso é de longo prazo. Não tem transformação se o jovem não agregar valor à empresa e nem a empresa para o jovem”, diz ao Startups Guilherme Luz, um dos fundadores da Galena.
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Onde estão as tomadas?
Embora tenham um percentual ainda baixo das vendas, os carros elétricos ganham popularidade a cada ano no Brasil. De janeiro a março, houve emplacamento de 1.291 veículos elétricos (automóveis e comerciais leves), próximo do total de todo o acumulado do ano passado (2.860).
Por conta disso, entidades do setor estão cada vez mais preocupadas com o gargalo dos pontos de carregamento de bateria. Nesta semana, a Anfavea criou um grupo de trabalho para acelerar este processo, informa a Bloomberg. O grupo tem o objetivo de coordenar esforços dos setores público e privado para ampliar a oferta de pontos de carga.
Atualmente, o Brasil tem cerca de 10 mil carros elétricos e mil pontos de recarga. A Anfavea trabalha com projeções de 3,2 milhões de veículos em 2035 diante de 154 mil pontos de recarga no país.
No meio corporativo, a transição energética ganha impulso com investimentos e parcerias. A Vibra (ex-BR Distribuidora) é um dos principais competidores brasileiros de olho neste segmento. Em fevereiro, a companhia anunciou um aporte de R$ 5 milhões na startup Easy Volt (EZVolt), empresa que possui uma das maiores redes de recarga elétrica no Brasil. A startup já opera em nove estados, atendendo frotas corporativas e veículos de passeio.
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