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Reforma trabalhista reduz insegurança das empresas

Executivos de RH e meio jurídico continuam debruçados para compreender a abrangência e o impacto da reforma trabalhista nas relações entre empresas e colaboradores. Não é por menos: as novas regras mexem com cerca de 200 itens da histórica Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943.

Mesmo com muito receio por parte de legisladores e empregadores, Leonardo Jubilut, CEO da Jubilut Advogados, escritório especializado, enfatiza que a reforma conseguiu cumprir com seu principal objetivo: trazer mais segurança jurídica às relações trabalhistas.

“A reforma mexe numa estrutura gigantesca e de fato houve uma reação protecionista por parte de muitos juízes no início, mas esse é um cenário que não vemos mais, a nova legislação está bem aceita”, destaca Jubilut.

Falando pata mais de 120 líderes de recursos humanos durante o RH Week, realizado pelo Experience Club nos dias 21 e 22 de maio no Sofitel Jequitimar Guarujá (SP), o advogado pontuou algumas das questões mais relevantes da reforma:

– Regulamentação do contrato de trabalho intermitente.

– Aprovação das práticas de home office.

– Jornada de trabalho flexível.

– Flexibilização de férias.

– Exclusão do transporte como tempo à disposição do contratante.

– Direito à elaboração do próprio contrato para colaboradores que ganhas mais de duas vezes o teto da CLT (R$ 11 mil).

– Fim da homologação de contrato no sindicato.

– Ônus das custas processuais para o lado perdedor da causa.

“É uma legislação patronal que abre muitas oportunidades para as empresas, sobretudo na construção de novas relações de trabalho e segurança jurídica em novas formas de contrato. “Agora é um bom momento para que as empresas sentem e negociem novas condições com os sindicatos trabalhistas”, destaca Jubilut.

Texto: Françoise Terzian

Foto: Marcos Mesquita/Experience Club 

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