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O fim da novela Oi

Oi Telecom

Após semanas de negociações, o Cade aprovou ontem a venda da Oi Móvel para as concorrentes TIM, Claro e Vivo. A aprovação já era dada como certa por boa parte do mercado já que, sem a venda, a Oi Móvel teria como destino praticamente certo a falência, segundo a Anatel e o juiz do processo de recuperação judicial da empresa. A venda é feita no momento em que as operadoras se preparam para uma nova rodada de investimentos em infraestrutura, com a chegada do 5G prevista para os próximos meses.


Ao aprovar a venda, no entanto, o Cade definiu uma série de exigências para reduzir a possibilidade da concentração de mercado. Entre elas estão a oferta pública de estações-radiobase da Oi e oferta de serviços de roaming e voz para outras operadoras.


A venda prevê que a base de clientes da Oi Móvel seja transferida para a operadora com menor participação de mercado em cada DDD do País. Assim, a TIM fica com a maior parte dos clientes, inclusive os dos DDDs 11 e 21, além de forte presença nas regiões Norte e Centro-oeste. A Claro reforça sua presença em Minas Gerais, Paraná e Bahia. Com menor número de DDDs recebidos, a Vivo ganha força em estados do Nordeste como Maranhão, Piauí e Paraíba.


Criada para ser a “supertele” nacional durante o governo Lula, a Oi se enredou em uma série de problemas societários e financeiros e entrou em recuperação judicial em 2016. Desde então, a empresa procurava uma saída para seus problemas financeiros, e a venda para as concorrentes foi a alternativa encontrada. 

Otimismo, com cautela

A recente queda das ações da Meta e de outras empresas de tecnologia – como Paypal, Netflix, Peloton – reacendeu a desconfiança do mercado em relação às empresas deste setor. E no Brasil, como fica?


Para analisar o cenário deste ano no País, o Itaú BBA realizou o estudo Tech Chart Book, com performance das techs brasileiras em 2021 e perspectivas para 2022. Na visão do banco, o segmento das fornecedoras de software deve ter um bom ano. Este setor deve se beneficiar da contínua digitalização dos negócios em tempos de operações remotas. 


Já o setor de e-commerce, pontua o relatório do Itaú BBA, deve desacelerar, com uma pressão maior sobre os custos de aquisição de clientes em virtude da retomada de consumo em lojas físicas e maior competição no setor. O relatório estima um crescimento de 12,7% neste ano, ante os 13% registrados em 2021.


Por fim, o relatório alerta as empresas brasileiras para a mudança de mentalidade do investidor, que passou a olhar para a rentabilidade com muito mais atenção do que para o crescimento. “O investidor está adotando múltiplos mais modestos de valuation para empresas muito focadas em ganhar share e aumentar receita”, diz Enrico Trotta, head de tecnologia do Equity Research do Itaú BBA e um dos autores do estudo.

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O tombo da Peloton

Uma das startups queridinhas do Vale do Silício está passando por uma fase complicada. Conhecida pelas esteiras e bikes ergométricas high tech que viraram moda nos EUA durante a pandemia, a Peloton viu seus resultados caírem nos últimos meses e, desde a última terça-feira, está com novo CEO.


Pressionado por acionistas, John Foley pediu demissão do cargo, sendo substituído por Barry McCarthy. Além disso, a empresa anunciou o corte de 2,8 mil funcionários e o cancelamento de uma nova fábrica de bicicletas nos EUA.


A principal razão para a queda é simples. Com a gradual reabertura das academias, muita gente passou a pensar duas vezes antes de gastar cerca de US$ 2 mil em uma das bicicletas da empresa. 
Como novo CEO, a primeira missão de McArthy deve ser encontrar um comprador para a companhia. Segundo analistas de mercado, Amazon, Apple e Nike estariam entre as interessadas na compra da Peloton. 

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Curadoria e edição: André Cardozo

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