O Magalu dá esta semana mais um passo na criação do seu ecossistema de comércio digital com a estreia de um recurso de social commerce em seu app.
Batizada de Compra Junto, a ferramenta é uma espécie de rede social em que os clientes se juntam em grupos, compartilhando links de ofertas de seu interesse com sua rede de contatos. Se um determinado volume de compras de um mesmo produto for atingido, os compradores podem obter descontos de até 55%.
Para a empresa, a nova modalidade de venda busca aumentar o número de usuários e a frequência de uso do app Magalu, além de reduzir os investimentos em mídia paga para a divulgação de ofertas, já que o próprio cliente atua como divulgador.
Segundo Vinícius Porto, diretor de experiência do cliente do Magalu, os e-commerces tradicionais usam uma navegação orientada a buscas – isto é, o consumidor procura o que deseja comprar. No formato de rede social, o cliente navega entre as ofertas e é surpreendido por elas. “É quase um passatempo para o consumidor, uma caça às recompensas”, afirma o executivo.
Latitud recebe aporte de US$ 11,5 milhões
A Latitud – companhia focada em ajudar na criação e crescimento de startups – anunciou ontem um aporte de US$ 11,5 milhões, valor considerado alto para empresas ainda em fase inicial. O investimento é liderado pelo Andreessen Horowitz, um dos fundos mais tradicionais do Vale do Silício.
A empresa nasceu com programa de imersão voltado para fundadores, com a participação de nomes como David Vélez, do Nubank. Depois, ampliou sua atuação criando um fundo próprio, um programa de formação para investidores anjo, uma plataforma de lançamento de produtos e, mais recentemente, um serviço para abertura de empresas nos EUA, o Latitud Go.
Com o aporte, a ideia da Latitud é construir a base para o crescimento do mercado de startups da América Latina. “Com o influxo de capital e o crescimento das companhias, o ecossistema está passando por um teste de estresse e está prestes a quebrar. A infraestrutura é ultrapassada, com processos manuais que atrasam tudo. A resistência começa antes mesmo de se abrir uma empresa. Alguém precisa ser essa autoestrada que acelera as coisas”, diz ao Startups Brian Requarth, cofundador da Latitude.
Em dois anos de atuação, a empresa apoiou cerca de 800 fundadores, que juntos levantaram US$250 milhões.
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Catar aumenta investimento em startups
Um dos maiores “cofres de dinheiro” do mundo, o Fundo Soberano do Catar está cada vez mais de olho em startups, informa a Bloomberg. Com um gigantesco patrimônio de US$ 450 bilhões disponível para investimento, os gestores têm diminuído os investimentos em segmentos tradicionais, como energia e setor financeiro, e apoiado startups de diversos setores.
Segundo a Bloomberg, um dos novos objetivos do fundo é investir em áreas estratégicas para o Catar. Encravado no deserto e banhado pela água salgada do Golfo Pérsico, o país tem poucas fontes de água potável e uma grande preocupação com o abastecimento de comida. Por isso, áreas como fazendas urbanas e foodtechs devem receber atenção do fundo nos próximos meses.
Um dos países na mira do fundo é a Índia. Por lá, o fundo investiu nas startups Swiggy (delivery) e Rebel Foods (startup que atua com tecnologia para restaurantes). A América Latina não está na mira do fundo, segundo a Bloomberg, pelo menos por enquanto.
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