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Gigantes de tech mantêm aposta no escritório

No pós-pandemia, as empresas podem abrir mão de pelo menos parte de seus escritórios graças ao trabalho remoto, certo? Errado, pelo menos para as Big Tech. Em longa reportagem, o NY Times mostra que gigantes como Amazon, Microsoft, Google, Facebook, Salesforce e Apple investiram agressivamente em novos escritórios nos últimos dois anos.

A reportagem observa ainda uma tendência: a descentralização dos locais de trabalho. As Big Tech vêm montando suas novas instalações fora de locais tradicionais dos EUA, como o Vale do Silício, Nova York e Massachusetts. Os investimentos têm sido espalhados por todo o país, incluindo cidades menos badaladas no cenário de tecnologia, como Phoenix, Charlotte e Chicago.

Especialistas atribuem esta expansão a alguns fatores. Entre elas está a possibilidade de espalhar a força de trabalho, atraindo profissionais de várias localidades do país. Outra é uma aposta de longo prazo no papel do escritório no futuro do trabalho, o que hoje ainda não está claro. A terceira razão é bem simples: dinheiro sobrando.

“Elas têm tanto dinheiro que realmente não importa”, diz ao NY Times a pesquisadora Anne Petersen, autora de livros sobre trabalho remoto. Ela argumenta que as Big Tech são tão ricas que não precisam se preocupar caso os prédios fiquem obsoletos. “Essas empresas estão fazendo suas apostas. Se o trabalho continuar distribuído como foi durante os últimos dois anos, tudo bem. Se voltar ao que era antes, estamos preparados”, argumenta a especialista.

Como lidar com questões de saúde mental na equipe

A pandemia de Covid-19 e as consequentes mudanças no mercado de trabalho reacenderam a discussão sobre saúde mental no ambiente corporativo. Em artigo para a FastCompany, a pesquisadora Patricia Hayes aborda o assunto com orientações para que os líderes gerenciem melhor esse assunto com seus colaboradores. Confira as dicas da acadêmica.

Crie regras claras

Um bom começo é criar regras com a descrição dos comportamentos que indicam que um funcionário não está apto para o trabalho, como por exemplo atritos com colegas ou isolamento no ambiente de trabalho. Essas regras podem incluir ainda as medidas que a empresa tomará em cada caso, como licença temporária e acompanhamento médico. Essas regras fornecem mais clareza sobre o assunto para gestores e liderados.

Parcerias com serviços de saúde mental

Em alguns casos, uma estratégia que pode funcionar é encaminhar o funcionário para um serviço de apoio para questões de saúde mental. Nesses casos, principalmente em companhias de médio ou grande porte, o ideal é já ter um contrato com algum fornecedor, seja ele um profissional de saúde ou alguma empresa intermediária.

Prevenção com programas de bem-estar

Estabelecer um programa de bem-estar dentro da companhia pode ser uma boa forma de evitar problemas futuros. Esses programas muitas vezes são usados para capacitar os funcionários com técnicas para lidar com estresse no trabalho e na vida pessoal. Além de evitar possíveis problemas de saúde mental, este tipo de programa pode ajudar na produtividade dos funcionários.

Combate ao preconceito

Em muitos casos, colaboradores não falam sobre seus problemas de saúde mental com medo de perder o emprego ou serem vistos de forma diferente pelos colegas. Para evitar essas situações, as empresas podem combater esse estigma organizando eventos e palestras com especialistas, a fim de falar de forma mais aberta e franca sobre o tema. 

Ênfase no social

De acordo com Haynes, muitas pesquisas mostram que o apoio social ajuda a lidar com os impactos do estresse. Neste sentido, é importante que as empresas valorizem o trabalho em grupo, a fim de estimular a colaboração entre seus funcionários e reforçar laços de companheirismo.

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Benefícios e riscos do uso da IA em insurtechs

Tese de doutorado de Thiago Junqueira, professor da FGV-Rio e Sócio da Chalfin, Goldberg & Vainboim Advogados, avalia os vieses da discriminação algorítmica e o impacto do Big Data na precificação de seguros privados 

Boticário acelera processo de inovação

Em 2019, o Grupo Boticário (GB) decidiu apostar em inovação tecnológica e intensificar sua atuação com startups. Agora, às vésperas de iniciar a 2ª edição de seu programa de aceleração, a gigante de cosméticos inicia uma nova fase a fim de melhorar sua experiência do cliente e eficiência operacional.

“Há 3 anos, o grupo era uma empresa bastante tradicional em termos de tecnologia, que tinha uma área de TI fazendo gestão de projetos e fornecedores, recebendo demandas e terceirizando tudo”, diz Daniel Knopfholz, VP de tecnologia do grupo, ao Startups.

Como parte de seu processo de transformação, o GB internalizou todas as suas atividades de tecnologia, desde a experiência de consumidor, revendedor e franqueado até o desenvolvimento e gestão de portais e aplicativos. Com isso, a área de TI passou de 200 para 1.800 pessoas.

Em outra frente, a empresa passou também a conversar com o mundo de startups e a adquirir algumas delas. A mais recente foi a logtech Equilibrium, comprada na semana passada.

“Há um motivo de nos mantermos envolvidos com o que está acontecendo no universo da inovação. É uma mitigação. Além disso, entendemos que não conseguiremos fazer tudo com desenvolvimento próprio”, ressalta Daniel.

O executivo diz que a empresa recebeu 166 inscrições para sua próxima turma de aceleração. A próxima turma terá entre 5 e 10 empresas. “Entendemos que 10 é um número bom para promover essa intimidade com a nossa alta gestão”, diz o executivo.

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“Inovação é sobre criar futuros e novas realidades”

A Yunus, consultoria do criador do microcrédito e vencedor do Nobel da Paz, Muhammad Yunus, está há cinco anos no Brasil. De lá para cá, tem buscado convencer as empresas a irem além da mitigação de impactos sociais e ambientais, conta o diretor de inovação corporativa da organização, Tulio Notini

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Curadoria e edição: André Cardozo

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