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Fintech britânica Revolut desembarca no Brasil

Referência global entre bancos digitais e operações em 35 países, a fintech britânica Revolut anunciou ontem sua chegada oficial ao Brasil. O anúncio veio acompanhado da divulgação do nome do CEO da companhia no país. Com longa experiência no mercado financeiro, o ex-BTG Glauber Mota comandará as operações por aqui.

Nos próximos meses, a companhia estreará seu primeiro produto no Brasil: a conta global com investimento no exterior em criptomoedas, ações e commodities, e operações de câmbio. Neste segmento, a Revolut competirá com empresas como C6, Inter, Avenue e Nomad, que possuem serviços semelhantes. Posteriormente, o plano é integrar serviços de crédito, cartões e conta local. 

A empresa chega um pouco tarde em um mercado que já conta com nomes como Nubank, Inter, Neon e C6, entre outros. Para ganhar tração, a aposta da Revolut é no programa member-get-member. Em alguns países, a empresa chega a oferecer US$ 60 para quem indicar um novo cliente para o banco. 

“Em vez de dar dinheiro para o Google Ads, o Facebook ou qualquer outro provedor de marketing de performance, prefiro reverter o CAC (Custo de aquisição de cliente) em benefício do próprio cliente”, diz Glauber Mota ao Neofeed. 

Dinheiro para isso há. Desde sua fundação, em 2015, a empresa já captou US$ 1,7 bilhão. O aporte mais recente foi em julho do ano passado, no valor de U$$ 800 milhões.

ESG que afeta o bolso

Tema cada vez mais relevante no mundo corporativo, o ESG vem se tornando também parte importante na definição de cargos e salários nas grandes empresas. Em longa reportagem, o UOL detalha como alguns nomes conhecidos estão lidando com esse tema. 

“Inserir indicadores ESG nas metas e na remuneração dos executivos foi uma das formas que encontramos de catalisar e acelerar essa mudança”, diz ao UOL Flávio Vargas, diretor financeiro da Camil Alimentos. Hoje, na Camil, no mínimo 10% da remuneração variável dos gestores depende do cumprimento de objetivos de ESG.

Já o Grupo Fleury desde o ano passado vincula um tópico ligado a cada letra da sigla ESG às metas que influenciam a remuneração variável de todos os funcionários. Os executivos (com cargos superiores aos de gerente sêniores) seguem ainda um projeto que faz com que a renda variável seja ainda mais influenciada pelos indicadores socioambientais e de governança.

A Arcos Dorados, operadora do McDonald’s na América Latina, também instituiu no ano passado a política de remuneração variável dos executivos relacionada a metas de ESG.

O Grupo Pão de Açúcar (GPA), por sua vez, focou em dois temas: redução de emissões de carbono e presença feminina na liderança. O objetivo é que, até o fim de 2025, as emissões de CO2 diminuam 35% e que 40% dos cargos de liderança sejam ocupados por mulheres.

Esses dois indicadores fazem parte de um índice interno e rendem reconhecimento, por meio da remuneração variável, a 1.400 gestores. Além disso, todos os funcionários têm a participação nos lucros vinculada a subindicadores ligados a desperdício, separação de lixo, economia de energia e diversidade.

“Assim como temos metas de negócio, temos metas de sustentabilidade e de diversidade. Como essas metas têm o mesmo peso, trabalhamos todas em conjunto”, explica ao UOL Mirella Gomiero, diretora executiva de RH do GPA.

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Recepção gelada

Cada vez mais, grandes empresas de varejo usam tecnologia para, pelo menos em tese, melhorar a experiência de compra dos clientes. Nos Estados Unidos, porém, a gigante Walgreens vem recebendo uma série de críticas pela mais recente novidade em suas lojas: painéis LCD gigantes no lugar das tradicionais portas de vidro dos freezers de comida congelada e bebidas. 

Os painéis exibem informações sobre os produtos, animações multicoloridas e, mais importante, publicidade. Ou seja, são uma fonte extra de renda para os mercados. 

Porém, como mostra uma reportagem da CNN, nem todos os consumidores gostaram da novidade. Uma das reclamações é que as telas impedem que o consumidor veja o que está dentro do freezer, complicando a simples tarefa de abrir uma porta e pegar o produto desejado. 

O sistema, implementado pela empresa Cooler Screens, tem câmeras para identificar o que está dentro da geladeira e, em tese, mostrar a imagem correspondente na tela. Mas em alguns casos os produtos acabam e não são repostos, o que gera uma, digamos, pequena frustração. Redes sociais estão cheias de vídeos de clientes que veem telas com dezenas de tipos de bebidas, abrem a porta do freezer e… encontram duas garrafas de água. Pegadinha do Mallandro, há!

Além disso, as telas exibem animações multicoloridas e anúncios publicitários gigantescos, o que irrita mais ainda os consumidores. Alguns deles já chamam os freezers do Walgreens de “máquinas de cassino de Las Vegas”.

Apesar da polêmica, o Walgreens diz que continuará a testar as telas e ajustar a tecnologia.

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