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Como empregar 20 mil pessoas com deficiência

A história de Andrea Schwaz e Jaques Haber, o casal “influencer” em busca da inclusão

Há mais de 20 anos Andrea Schwarz é empreendedora social e CEO da iigual Inclusão e Diversidade, uma consultoria especializada na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. 

Ela é a primeira mulher com deficiência a ser eleita LinkedIn Top Voice, suas redes sociais somam mais de 500 mil seguidores e no ano passado, em 2021, ela foi eleita uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina pela Bloomberg Linea. É também uma palestrante requisitada: nos últimos dois anos foram mais de 300 participações.  

O início dessa trajetória remonta ao ano de 1998, quando aos 22 anos se tornou cadeirante. Andrea estava se formando em fonoaudiologia e se deparou com uma série de limitações morando em um país inacessível. Ela e o marido, Jaques Haber, começaram então uma empreitada pessoal que daria origem à consultoria iigual, responsável por ajudar a incluir mais de 20 mil pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho

“Começamos a mapear os lugares em São Paulo que eram acessíveis a cadeirantes, o que deu origem ao Guia São Paulo Adaptada. Logo, algumas empresas como o Grupo Pão de Açúcar começaram a nos perceber e a nos procurar para ajudá-las a adaptar suas lojas e serviços”, conta Jaques.  

Para o casal, há avanços no mundo corporativo, especialmente a partir da Lei de Cotas, de 1999, e de sua regulamentação em 2004. Mas, ainda há espaço para evoluir este tema nas organizações. Um ponto destacado é conseguir inserir as pessoas com deficiência em cargos mais altos. Dos 20 mil empregados com ajuda da consultoria, 95% das posições são cargos operacionais.  

“Num primeiro momento, as empresas nos procuraram para cumprir a lei e não para entender como atender bem seus clientes com deficiência. Não é nada inteligente negligenciar o poder de compra e de influência das pessoas com deficiência. E hoje as empresas se dão conta disso”, diz Andrea.  

A mais nova empreitada do casal é a startup de tecnologia israelense com foco na acessibilidade digital, a EqualWeb. Com um algoritmo baseado em inteligência artificial adaptado para cada site, a startup desenvolve linhas de código personalizadas, disponibilizando mais de 30 diferentes recursos de acessibilidade. 

Mapa de Impacto Social quer democratizar o acesso a recursos doados

MAIS – Mapa do Impacto Social, fruto de uma coalizão de 24 parceiros, acaba de ser lançado. O objetivo é democratizar o acesso aos recursos doados no Brasil. 

Segundo o IBGE existem entre 236 mil e 781 mil ONGs e OSCs no Brasil. É justamente a imprecisão e a carência de dados que desestimulam novos investimentos no setor.  


Em resumo, o MAIS é um painel que organiza e comunica informações obtidas por dados públicos e cadastro voluntário realizado pelas OSCs. Além disso, é um espaço de conexão entre organizações e os principais apoiadores do ecossistema. 


“O Mais surge de um desejo de deixar um legado para a sociedade. As doações de recursos acabam sendo destinadas para poucas organizações por falta de conhecimento do ecossistema. As empresas acabam se sentindo inseguras de doar para as pequenas. Queremos quebrar essas crenças limitantes”, afirma Flora Bitancourt, CEO da Impact Beyond, que lidera a iniciativa ao lado do Instituto Phi

Healthtech AfroSaúde conecta profissionais e pacientes negros

A falta de representatividade das pessoas negras na área da saúde é uma realidade que impulsionou a criação da healthtech baiana AfroSaúde, uma plataforma que conecta profissionais e pacientes negros.  

Formado em odontologia, Arthur Lima começou a conceber a startup durante o mestrado em saúde mental e do trabalhador na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ao lado de seu companheiro, o jornalista Igor Leo Rocha, em 2020, deram forma ao negócio, que foi impulsionado através do capital semente recebido pelo programa de aceleração da Vale do Dendê

Em janeiro deste ano, o AfroSaúde foi selecionado pelo Semente Preta, programa de desenvolvimento do Nubank para startups fundadas e dirigidas por empreendedores negros. Arthur e Igor também foram eleitos pela revista Forbes como alguns dos profissionais negros que estão democratizando a saúde no Brasil.

Casa Sankofa Hub conecta negócios locais no Grajaú

A Casa Sankofa Hub foi concebida para movimentar a economia criativa no distrito do Grajaú, periferia da zona Sul de São Paulo. O espaço funciona como uma loja colaborativa, mas também como um espaço para shows e encontros culturais. Nos últimos seis meses, mais de 2 mil pessoas passaram por lá. 

Cada cômodo da casa tem uma função e é de uso compartilhado, com valores que vão de R$ 45 reais para fazer uma reunião de 2 horas a R$ 600 reais pela utilização da cozinha ao longo de um mês.
É ali também que está sediada a rede Nois por Nois, criada para articular e capacitar pequenos negócios na região com feiras e formações.

Durante a pandemia, a rede mapeou 65 mulheres empreendedoras da região e traçou estratégias de atuação e educação para elas. Desde 2016, a rede já impactou mais de 3 mil empreendimentos.

Fique Ligado

Estudo “Unlocking the Social Economy”, do World Economic Forum, é lançado em Davos.


Celso Athayde, CEO da Favela Holding, é premiado em Davos. 


Lindoya Verão levará energia limpa para comércios.

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