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Como construir uma jornada de migração para a nuvem

“O futuro já chegou, só não está uniformemente distribuído”, disse, certa vez, o escritor americano William Gibson, numa frase célebre no universo da tecnologia. Essa máxima, atualíssima, descreve perfeitamente o momento atual, marcado pela aceleração de futuros provocada pela pandemia e a necessidade de adaptação de formas de operar, trabalhar e de fazer negócios.  

Estamos num momento de transição de paradigmas no mundo corporativo. Ao mesmo tempo em que avançamos velozmente rumo ao futuro, com Inteligência Artificial e Machine Learning, Revolução Industrial 4.0, Internet das Coisas e 5G, o mercado ainda convive com modelos de gestão e operação de outras épocas. Como conduzir um processo de transformação digital de forma ágil, segura e eficiente?  

O desafio passa por criar estratégias capazes de destravar os processos internos, modernizar a infraestrutura tecnológica e desenvolver um mindset de inovação na companhia. Nessa travessia, é importante contar com parceiros que tenham know-how em inovação e implantação de processos de transformação digital. Porque essa jornada agora acontece a partir de novos parâmetros, como a nuvem, que possibilita flexibilidade, adaptabilidade, redução de custos e funciona como uma habilitadora na geração de novos negócios. Tudo isso impulsionado pelos benefícios do modelo SaaS (Software as a Service). 

“Nossa visão de inovação e tecnologia é a de uma empresa moderna. Começamos lá atrás, no mundo de tecnologia, com soluções de licenciamento, mas há muito tempo apontávamos para uma nova tecnologia, para o mundo em nuvem, algo que só hoje em dia se ouve bastante no mercado. A gente se preparou para esse novo momento”, afirma Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil. O executivo completa: “O que oferecemos em termos de transformação e inovação é uma solução 100% voltada para serviços.” 

Para ilustrar, Maioral faz uma analogia com a energia elétrica. O SaaS (Software as a Service) desenvolvido pela Oracle é como se fosse a energia elétrica: o usuário não precisa se preocupar com o que existe atrás da tomada, como toda a complexidade de uma subestação, de uma hidrelétrica ou de uma usina de geração de energia. Ele simplesmente coloca os aparelhos na tomada e tudo começa a funcionar. “Nós puxamos toda a complexidade que normalmente havia na casa dos nossos clientes para dentro da Oracle, para que as empresas possam usufruir da inovação sem a complexidade de gerenciar todas essas soluções”, explica.  

A partir dessa visão de descomplicar a tecnologia e apoiar a transformação digital das empresas, a Oracle é a única companhia de tecnologia que auxilia o cliente em toda a jornada de migração para a nuvem, da pré-venda, passando por abordagem consultiva na definição de estratégias e o acompanhamento na implementação, adoção e pós-venda.      

A era dos negócios em nuvem 

Por conta da pandemia, a era dos negócios em nuvem foi acelerada, e isso tem levado as empresas a repensar a infraestrutura tecnológica, de modo que possa ter sua operação rodando de forma remota, descentralizada e em segurança. Neste sentido, o ERP em nuvem é um habilitador dessa adaptação a novos cenários, inclusive com novas tecnologias embarcadas, como Inteligência Artificial e o blockchain, entre outras.  

Baseado no modelo SaaS, ele tem uma implementação mais simples e adota um sistema evolutivo, flexível e com atualizações automáticas a cada três meses. O Head Brasil de Soluções de Enterprise Architecture da Oracle, Marcelo Pivovar, explica que o ERP tradicional, On-Premise, exigia uma estrutura mais pesada e atendia principalmente as áreas-meio das organizações, como os setores contábil, administrativo e financeiro.  

Hoje, o ERP em nuvem – ou Enterprise Business Capabilities (EBC), como denomina a consultoria Gartner – tem o escopo ampliado e cumpre um papel estratégico também no auxílio às áreas de supply chain, gestão de capital humano (Human Capital Management) e user experience. “Com o ERP moderno, ou EBC, estamos falando de um mundo totalmente novo, de soluções diferentes, que não são blocões de software nos quais a implementação é feita”, diz Pivovar. “São sistemas muito mais leves, ágeis, nos quais a adoção do ERP pode ser feita de uma maneira mais saudável, sem riscos e customizada para cada necessidade de cliente ou indústria”. Pelo quinto ano consecutivo, o ERP em nuvem Oracle foi nomeado em 2021 o líder no Quadrante Mágico do Gartner para Cloud Core Financial Management Suítes para empresas de médio e grande portes globais.       

Em entrevista ao Experience Club, Marcelo Pivovar fala sobre ERP em nuvem e o modelo SaaS. Confira!   

Construindo a jornada 

Migrar para a nuvem não é mais uma opção – é um imperativo. Mas, para que esse processo se concretize, assim como toda a transformação digital, é preciso desenvolver um mindset de inovação nas empresas. E isso começa pelo entendimento do que significa, de fato, uma jornada como essa. “Transformação digital não é fazer atendimento por WhatsApp. É pegar o core da empresa (ou o backoffice), que hoje é feito de um jeito, separado, e fazer uma transformação a partir do que há de mais novo no mercado de tecnologia”, afirma Fernando Oliveira, vice-presidente de Consultoria da Oracle na América Latina. “É entender como todas as novidades do mercado de tecnologia vão colaborar com as empresas a se transformarem. Seja no core, ajudando a reduzir custos e abrindo novas fontes de receitas, seja no backoffice, fazendo com que os procedimentos administrativos da empresa sejam mais automáticos, inteligentes, usando essa tecnologia para apoio na tomada de decisão do dia a dia”, afirma.    

Esse processo não é fácil, pois as possibilidades de tecnologias, ferramentas, métodos e recursos disponíveis no mercado são inúmeras, especialmente em projetos mais complexos e de grande porte. Para auxiliar os líderes das organizações a construir a sua jornada de transformação digital, a Oracle mantém uma área de consultoria com mais de mil especialistas em toda a América Latina em diferentes campos, como tecnologia (migração para a cloud, infraestrutura, analytics); projetos de produtos e serviços relacionados a capital humano; gestão de ERP e Customer Experience (CX).   

“Depois de toda a demonstração das soluções Oracle para o cliente, nossa área de consultoria auxilia demonstrando qual é a estratégia de implementação”, afirma Oliveira. “Quando se fala de transformação digital, é preciso definir a jornada de um projeto para fazermos essa implementação. Porque a tecnologia existe e está pronta. Mas tem de alinhar essa tecnologia com a transformação organizacional do cliente para que isso seja efetivo.” 

Nesta entrevista, Fernando Oliveira explica como construir uma jornada de transformação digital.  

Trusted advisors  

A jornada de transformação digital não acaba quando a organização define sua estratégia de negócios, o escopo de tecnologia a ser utilizada e inicia a implementação. O processo todo é longo e exige monitoramento constante. O pós-venda cumpre um papel central nesse processo, pois é esta etapa que vai garantir que todo o desenho de jornada se concretize, incluindo a análise de KPIs. O parceiro de tecnologia escolhido pelo cliente precisa atuar neste momento para dar suporte, sugerir eventuais correções de rota e melhorias de processo. E, principalmente, para ajudar a empresa a extrair todo o potencial das tecnologias com as quais está trabalhando. No caso da Oracle, isso é feito pela equipe de Customer Success Managers (CSM), que funciona como trusted advisor durante o acompanhamento de projetos e gerenciamento no atendimento de todos os clientes de SaaS na América Latina.  

O objetivo do setor é garantir a experiência da jornada do cliente em sua migração para a nuvem durante as diferentes fases do processo de transformação digital. “Nosso objetivo é ajudar as empresas na adoção adequada da tecnologia, aproveitando todas as funcionalidades para que, assim, alcancem seus objetivos de negócios”, afirma Marcelo Crucci, Vice-presidente de Customer Success da Oracle.   

A área de CSM divide seu trabalho em quatro fases: 

  • Onboarding: entendimento dos objetivos e expectativas dos clientes, adaptação das empresas aos ambientes Oracle e definição dos KPIs. 
  • Implementação: a equipe de pós-venda acompanha o cliente para assegurar o bom fluxo do projeto, que pode estar sob responsabilidade da Oracle Consulting ou algum parceiro habilitado. 
  • Adoção: business review a cada trimestre para avaliar a experiência do cliente na utilização das tecnologias. 
  • Retenção: o objetivo aqui é avaliar o nível de satisfação da empresa e possíveis melhorias na jornada.  

Neste depoimento, Marcelo Crucci fala sobre a importância do mindset de inovação e como a Oracle auxilia as empresas nesse processo.  

Confira também o estudo realizado pelo MIT Technology Review Insights, em parceria com a Oracle, sobre as mudanças para 2021 que estão sendo planejadas por líderes. Foram entrevistados 297 executivos a respeito de temas como aquisições, desinvestimento de determinadas áreas, novos negócios e modelos de operação e adotar mais inovação.  

Para saber mais sobre os produtos e soluções da Oracle, acesse

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