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A prova de fogo do e-commerce

Após dois anos de forte crescimento devido à pandemia, as empresas brasileiras de e-commerce devem ter uma tarefa mais complicada este ano. Esta é a conclusão de um relatório da XP sobre o cenário do comércio eletrônico de 2022. 


O estudo argumenta que fatores macroeconômicos como volatilidade e incertezas políticas, aumento da inflação e dos juros tornam o cenário mais desafiador para empresas como Via, Americanas e Magalu. 


O relatório também destaca alguns aspectos que podem inverter esse quadro negativo. Entre eles estão a acomodação das taxas de juros, a demanda gerada pela Copa do Mundo e a perspectiva de um ambiente de concorrência mais racional.


No caso da Magalu, a XP destaca como ponto positivo o nível de digitalização da operação e o ecossistema em construção – o mais avançado do setor, na visão da corretora, com um pacote de serviços em áreas como publicidade, crédito e logística.


Sobre a Via, a XP observa que a empresa tem 83% de seu público nas classes C, D e E, que sentem mais os efeitos negativos do atual cenário econômico. Por outro lado, o estudo aponta um grande potencial de crescimento nesses segmentos a partir de plataformas e ofertas como a conta digital BanQi, o crediário digital e a fintech de crédito Celer, comprada pelo grupo em 2021.


Já no caso da Americanas, o relatório ressalta que uma iniciativa com bom potencial é a parceria com a Vibra Energia para explorar lojas em postos de combustível. 


A XP conclui o relatório observando que ainda há bastante espaço para fusões e aquisições no setor. “Uma vez que o Magazine Luiza e a Americanas possuem uma robusta posição de caixa, não esperamos que os movimentos de M&A desacelerem em 2022”, escrevem os analistas.

De olho nas ações

Uma forma muito usada por startups para atrair talentos é oferecer ações a seus colaboradores. E com a valorização cada vez maior das empresas, muitos desses funcionários de cargos mais altos acabam com uma boa grana no bolso mesmo antes de um possível IPO.


“Depois de três, quatro anos, o empreendedor tem ali 3%, 6% de uma ou mais empresas. Mas é tudo no papel. Se a família dele crescer ou ele tiver uma ideia genial para um novo negócio, ele não terá o dinheiro disponível para usar”, explica ao Labs Carlos Naupari, um dos fundadores da Velvet.


De olho nessa oportunidade, a empresa brasileira compra ações de funcionários de startups e as revende com lucro. Apesar do pouco tempo de vida (foi fundada em setembro do ano passado), a Velvet acaba de receber US$ 200 milhões de investidores para compra de ações de outras startups.


Ao NeofeedEdouard de Montmort, também fundador da Velvet, explica que o novo aporte será usado na compra de participações que variam entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões, considerando blocos de controladores que envolvem entre 10 e 100 pessoas. O mínimo pago para cada acionista é de US$ 50 mil.


A Velvet quer ainda lançar um serviço para coordenar as ofertas secundárias de funcionários que detêm stock options das companhias em que trabalham. Mas fazendo isso junto com as empresas. “Hoje existe uma guerra por talentos na qual as startups estão dando bons salários e participações para os funcionários. Com o serviço, as companhias vão poder prover a liquidez dessas ações para os funcionários que quiserem vendê-las anualmente, por exemplo”, explica Montmort.

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Nômades vieram para ficar

Os trabalhadores nômades e o modelo híbrido dominarão a América Latina em 2022, pois as empresas da região se mostraram flexíveis a esquemas que não sejam presenciais. É o que conclui um estudo do Page Group, realizado com 3 mil funcionários de empresas com faturamento a partir de US$ 100 milhões na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Panamá e Peru.


O estudo aponta que 20% dos pesquisados continuam trabalhando exclusivamente em casa, mas o número daqueles que retornaram ao modelo presencial já representa 37,5%. No Brasil 44,3% dos entrevistados disseram estar trabalhando na modalidade híbrida.


Em um ambiente de maior mobilidade profissional, 43% dos entrevistados disseram que a remuneração competitiva é o maior incentivo que uma empresa pode dar para evitar a saída de um colaborador. Em seguida, vieram oportunidades de aprendizado e desenvolvimento (40,3%) e acordos flexíveis de trabalho (22,7%).


O Page Group alerta ainda que “atualmente o compromisso (dos funcionários) com as organizações das quais fazem parte é relativo e muitos deles têm a necessidade de crescer em outros ambientes de trabalho, por razões salariais ou não”. Esse argumento reforça o atual desafio de muitas empresas em manter seus colaboradores que trabalham em setores com escassez de mão de obra.

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Curadoria e edição: André Cardozo

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