A Amazon já é a maior vendedora de roupas dos Estados Unidos, com 10% de participação de mercado. Agora, a empresa se prepara para abrir sua primeira loja física de roupas, e não será uma loja qualquer. A Amazon Style será inaugurada em Los Angeles até o fim deste ano e trará novos conceitos para a compra de roupas.
Para começar, a loja em si será basicamente um mostruário, com apenas uma peça de cada modelo. Se quiser experimentar a roupa, o cliente tira uma foto do QR code e então uma cópia da peça é enviada para o provador da loja (a loja tem um armazém restrito a funcionários, onde ficam as peças extras).
Ao chegar ao provador, o cliente encontra todas as peças escaneadas já prontas para serem provadas. Ou seja, em vez de andar pela loja segurando várias roupas, basta tirar fotos de QR codes e experimentar todos os modelos desejados no provador.
O provador também é mais do que um mero cubículo e conta com uma tela interativa que sugere novos modelos e permite continuar comprando. Além disso, algoritmos da Amazon vão sugerir novas roupas para cada cliente, com base em seu histórico de compras no site e também nos itens escaneados.
Para a Amazon, a Amazon Style deve ter uma importância muito além de uma mera loja de roupas. A loja servirá como um valioso laboratório para observação de comportamento de consumo de artigos de moda e uso de algoritmos de recomendação e outras tecnologias neste processo.
Aposta no ‘blockchain verde’
A Moss.earth – startup brasileira que desenvolve soluções ambientais em blockchain para ajudar empresas a compensar carbono, anunciou ontem um aporte Série A de US$ 10 milhões. A rodada foi liderada pela SP Ventures e Acre Ventures Partners, e contou ainda com a participação da Jive Investments, Flori Ventures (Celo) e The Craftory.
Fundada em 2020, a Moss.earth é especializada na digitalização de ativos ambientais por meio do uso de blockchain. O principal produto da startup é o MCO2, um token que equivale a uma tonelada de gás carbônico que deixa de ser emitida na atmosfera. O MCO2 é listado nas principais bolsas de criptomoedas do mundo, e usado por empresas e instituições globais para compensar suas pegadas de carbono corporativas e de clientes.
Por meio da Moss, empresas e pessoas físicas adquiriram mais de US$ 26 milhões em créditos de carbono nos últimos 18 meses para a conservação da Amazônia. Entre os clientes da startup estão Hering, Gol, iFood e Arezzo.
O aporte na Moss.earth é mais um indicador de que soluções tecnológicas com impacto ambiental positivo têm cada vez mais importância para investidores, seguindo o papel cada vez maior do ESG no mundo corporativo.
Mesada digital
Nos últimos anos uma enxurrada de neobanks e fintechs passou a disputar o bolso dos brasileiros com ofertas de cartões de crédito e contas. Em vez de entrar neste já disputado mercado, a startup mexicana Mozper quer um público ainda pouco explorado: as crianças.
Em parceria com a Visa, a startup mexicana oferece cartões de débito para crianças a partir de 6 anos, com gastos controlados pelos pais. A empresa já atua no México desde 2019 e começou a operar no Brasil na semana passada. A startup ganha dinheiro por meio da cobrança de assinaturas, de R$ 25 por mês.
Ao Neofeed, Gabriel Roizner, fundador da startup, ressalta que sua empresa fornece não apenas uma plataforma de gastos, mas também de educação financeira. “O cartão é uma funcionalidade do aplicativo. Estamos construindo uma plataforma educativa”, diz o executivo.
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Happy hour
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Curadoria e edição: André Cardozo
